segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Há braços

Mês que vem o blog completaria 1 ano de existência. Grande bosta, né? O que é a idade, diga-me! Nada. Não importa o tempo que durou, importa a intensidade que teve. Pois bem. Foi muito bom escrever aqui, digitar aqui e compartilhar algo, que eu não sei exatamente o que é. Mas cabô, viu? E não adianta chorar não. Mesmo porque não precisa, já que há outro refúgio para meus devaneios nada poéticos, mas um tanto sinceros.


O lugar é aqui.

Parafraseando um companheiro que anda pela Argentina, digo: há braços!
Há pernas e há beijos também! E as tão carinhosas cafungadas nos pescoços!


Até.


ps: Cês pensariam que alguém tinha morrido?

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Texto

Deu vontade de dizer algo, escrever, digitar, passar uma mensagem. Pensei em fazer um conto, ou algo que tenha "nome", "estilo" e toda essa "burocracia". Algo meio meu estilo, meio louco, sei lá. Essas coisas clichês. Hoje tudo é clichê e nada como ver alguém chegar e dizer isso. É revigorante, estupendo.
Que tal algo meio romântico/gay? "É muito.. pfff.. nada não."
Pode ser algo meio engraçado, quem sabe. Talvez metalingüístico.. hã? Hã? Não... isso também não é original.
A coisa tá ruim quando você começa a se reprimir muito por causa dos outros. Se bem que quase toda repressão é por causa dos outros. Mas por que os outros, e nós também, não levamos a vida de outra maneira? Sem analisar cada ação de um outro individuo, ou sem recriminar e tal. Enfim, é necessário muita sensibilidade, saca? Tipo, eu, por exemplo, não consigo soltar um "te cala, animal!". Espero cada um sentir que tem que parar... já é um passo contra a repressão.

Cara, eu tava com esse texto esquematizado na mente, mas, sabe como é minha mente, ele se perdeu...
Tô postando hoje só pra voltar a postar, tirar a poeira, matar as aranhas e derramar aquele litro aberto que já perdeu todo o álcool. Abri o email do hotmail e vi comentários novos.. sobre textos antigos, que eu nem me lembrava. Fiquei alegre. Você, seja bem-vindo.

Pra terminar e esticar a postagem, eu divulgo aqui um vídeo com uma façanha minha:






Cafungadas nos pescoços...

quinta-feira, 5 de junho de 2008

No meio da calçada tinha uma pessoa

Era quase um ritual. Acabava a última aula na faculdade, era a hora de voltar pra casa. Antes um papinho com a galera, talvez uma cerveja de leve, ou algo do tipo. Depois a volta. A caminhada de volta.
Morava perto de casa, os companheiros de faculdade o chamavam de sortudo. O caminho era curto, menos de um quilometro, e era todo percorrido por uma calçada. Sempre a mesma calçada. Era meio por acaso, meio por costume. Era limpa, bonita, sem grandes buracos. Em dias de sol, as árvores das propriedades ofereciam uma louvável sombra. Em dias chuvosos, a regularidade não permitia a formação de grandes e desagradáveis poças de lama. Ó, céus, será a calçada perfeita? Era segura. De certa forma, ele sempre sabia o que podia acontecer, quem encontrar.. estava tudo sob controle.
Os pensamentos o faziam esquecer da barulheira do trânsito, dos rostos desconhecidos e das oportunidades que existiam. Geralmente, era "aquela menina". Às vezes, era "aquele problema". Outras vezes, era "aquilo que eu podia ter feito". Mas, como acontece com todo mundo, um dia você pensa o porquê de estar pensando e se é válido mesmo tanto pensamento.
Esse dia se multiplicou por três dias. Não foi coincidência. Foram nos três dias que ele ficou doente em casa, mal podia se levantar. A calçada tão querida não conseguiu protegê-lo de uma súbita virose/resfriado/gripe que o derrubou como quem derruba um castelo de cartas. Entre um e outro programa ridículo que passava na Tv, entre um e outro Cd que ele escutava, naquele meio tempo dentro do banheiro que ele decidia se iria se masturbar ou não (ele tirava forças sabe-se lá de onde), ele pensava em estar pensando. E o porquê de pensar tanto. E o porquê daquilo. E daquilo outro. E daquela outra coisa.
Foram três dias de terapia intensiva. Três dias de paz. De inquietação também, mas uma inquietação saudável. Analisou sua vida, suas atitudes, sua maneira de ser com os outros e a maneira dos outros para com ele. Pensou em sua vida sexual, sua vida amorosa, sua vida financeira e concluiu porra nenhuma. Ficou satisfeito. Meio que esperava isso. Não foi um tempo jogado fora. Aquele trabalho da faculdade podia esperar mesmo.
Os três dias se foram, a rotina diária e conhecida estava de volta. Lógico, não era utópico ao ponto de achar que três dias de reflexão iriam mudar sua vida, iriam fazê-lo ser diferente, mudariam sua sorte de agora em diante. Tendo conhecimento disso, sentiu-se leve.
O professor disse:
- Galerinha, tô esticando o prazo de entrega daquele relatório. Nem quero ver ninguém atrasando agora, viu?

Nada como acabar uma aula com uma boa notícia. Os companheiros o aperriaram pra tomar uma cerveja. Ele recusou. Resquícios da súbita virose/resfriado/gripe não permitiam. E ele também nem tava muito afim. A caminhada de volta estava se desenrolando. Uma chuvinha de nada caía. A tão querida calçada o protegia daquela água que teimava em cair devagarzinho. Mas ele mudou de calçada. Tirou o boné, queria aquela chuvinha molhando um pouco o cabelo e o rosto. Só de leve. Não foi uma boa idéia. Um forte espirro ameaçou. Ele continuou andando, fechou os olhos, levou as mãos ao rosto e deixou rolar. Quando "voltou a si" já era tarde: aquele fichário era um caminho sem volta. Esbarrou em uma menina como se fosse um zagueiro de futebol americano. Antes mesmo de recolher as coisas, ela olhou e soltou:
- Isso é uma cantada? Só tem eu aqui na parada.. tu mirou em mim.. só pode!

E soltou aquele sorriso. Ele meio sem jeito e ainda procurando limpar as mãos disse:
- Pô, era quase isso.. na verdade eu queria limpar minhas mãos em ti sem tu perceber.

Aquela clássica gargalhada feminina onde elas levam as mãos a boca sabe-se lá o porquê.
- E aí? Vem sempre por aqui? - a menina fala em tom de brincadeira.
- Nessa calçada? Primeira vez... - ele responde continuando o caminho pra casa.

Lá na frente ele olha pra trás e sorri. E ela sorri. E depois a chuva fica mais forte e os dois correm em lados opostos.

domingo, 18 de maio de 2008

Ócio

Por Camila PINTO Matias.

Mania de pensar que as palavras podem me ajudar a quebrar essa coisa que me deprime. Essa eterna falta do que fazer. Essa demorada espera pelo fim. Escrevo, escrevo e escrevo pra achar alguma razão pra continuar sorrindo, pra achar alguma maneira de me animar, de me entender, de me suportar, de suportar aos outros. Um teste de paciência, de autocontrole, de auto compreensão. Eu queria viajar, rever amigos, reencontrar amores, sair andando por aí, conhecer gente nova, ver o pôr-do-sol, respirar novos ares, nadar em outros mares, sorrir com outros risos e beber outras cocas-cola. Queimar minha pele num sol ardente, latejante, grandioso. Eu quero olhar pra trás e sorrir tranqüila, quero olhar pra frente e ter força pra encarar, quero viver intensamente o presente, quero ser tranqüila, quero morder limão sem fazer careta, quero comer até pedir socorro, quero gritar até perder a voz, quero andar até cair, quero deitar até conseguir levantar, quero tomar banho de chuva no meio da Antônio Sales às 18 horas, quero bater fotos felizes, tristes, inexpressivas. Eu quero falar palavrões, xingar todo mundo, fazer gestos obscenos, atirar, esfaquear, apedrejar, cuspir, coçar a bunda no meio da rua, meter o dedo no nariz em público, chutar o carro parado na faixa de pedestre, arrotar no meio da multidão. Puta que pariu, caralho, porra, buceta, merda, fudeu, filho da puta, filho da mãe, imbecil, idiota, cara de cu, caralho de asa, cacete, demente, doente, vagabunda, puta, arrombada, rodada, pau no cu. Eu quero falar, falar, falar... Sem ter hora pra acabar, sem ter pressão, sem ter censura, sem ter pudor, sem ter limites, sem ter sede, sem ter vergonha, sem ser triste, sem ser feliz, sem sentir, sem gaguejar, sem mentir, sem omitir. Eu quero tudo que eu não posso ter, tudo que eu não posso ser e tudo que eu não posso fazer.
“Mente vazia, oficina do diabo.”
Suportando. Sobrevivendo.



[A culpada]

terça-feira, 6 de maio de 2008

Todo metido.


Hoje eu tô metido a engraçado. Nada como rir.. chorar é mó paia. E ainda solta catarro do nariz. Não sei o porquê.
A imagem ao lado foi totalmente inspirada em mim. E em mais uma ruma de gente, com certeza.
E pra você começar o dia bem eu coloco aqui uma piadinha (e eu sou é ruim e não coloco os créditos):

Um imigrante polonês está fazendo exame de vista para obter carteira de motorista em Nova Iorque. O examinador lhe mostra um cartão com as seguintes letras: C Z J W I N O S T A C Z. O examinador pergunta:

- Você consegue ler isso?

E o polonês:

- Ler?! Eu conheço esse cara!!



Se liga no mistério! Nós, pobre seres humanos lisos, às vezes reclamamos de nossas vidas e de como seria bom ser igual esse pessoal famoso, com dinheiro e feliz da vida. Pois é.
Agora, vamos ser famosos. Vamos ter dinheiro. Vamos ser felizes. Mas, pelamordideus, não sejamos burros! E cegos! Pooorra mermão! Eu acho que o filhodaputa do Ronaldo poderia pegar qualquer mulher do Rio de Janeiro... Mas não! O féladaputa preferiu passar vergonha e pegar três travecos! Bixo buuurro do caralho!
E chega disso que já falaram demais.. mas eu tinha que deixar aqui a minha indignação. Ah! Que fique claro: o Ronaldo é só mais um torcedor do Flamengo. Nada mais! Mas a malandragem sempre quer um motivo, né? Beleza..

Quinton Jackson fanfarrão...






Pra você ver que ser lutador é apenas mais uma maneira de levar a vida. Mas fora dos ringues, os cabas são bem fanfarrões também...
Mas se vacilar a galera não dispensa. Keith Jardine, antes de se tornar um lutador famoso, foi flagrado no seu estilo muito loucow dançando... a galera não perdoou. Vídeo Promo da luta dele contra o Wanderlei Silva que acontecerá pelo UFC 84:






Se você não curte MMA, por favor, desconsiderar os vídeos. Ou assista, então, que é legal. Ei.. se liga ae: Tchau!

ps: Pois é. Você nunca tinha visto isso por aqui.. mas eu sou sim um admirador de MMA. E travarei uma longa batalha para desmistificar esse esporte que é muito criticado por pessoas "inteligentes". Porque esse tipo de esporte é coisa de brutamonte acéfalo...

quinta-feira, 1 de maio de 2008

De volta.

Hoje eu quero escrever (digitar, que seja). E sabe, tô meio sem saco pra ser coeso, coerente, organizado ou tentar dizer algo engraçado e interessante. Vô só esgulepar o teclado e o resultado é isso que você, nobre leitor, está lendo.
Muito tempo sem PC. Muito tempo sem comunicação com o mundo externo. Veja como, hoje em dia, somos tão dependentes de uma máquina. Aliás, de várias.
E longe do PC eu fiquei longe das pessoas. Veja só! Observe como é que as coisas andam.
Aí eu tô de volta. Numa quinta-feira, 1 de maio, que tá tão sem graça, mas não tem sem graça, que faz o Tom Cavalcante parecer um cara engraçado. Veja, acordei e liguei o computador. Estou nele desde então. E até consigo arranjar algumas coisas úteis. Tava lendo coisas do Veríssimo, o Luís Fernando. E tô, cada vez mais, adorando as coisas que esse cara escreve.
Coisas simples. Não me lembro de ter lido algo que ele tenha escrito e usado a mesóclise. Desconfio de pessoas que usam a mesóclise...

É só eu, ou é normal sentir que a vida tá sem graça? Assim, se eu morresse hoje nem acharia ruim. Lógico, isso é da 'boca pra fora', mas sei lá. Ontem fumei. Sentia saudade do velho companheiro de bebida, de solidão, de espera.. enfim, um bom companheiro. Um companheiro presente.
Nesse momento, nada como sentir que alguém ou algo é/está pra você. Que lombra!
"É carência", grita aquele detentor da sabedoria da vida e que gosta de usá-la para explicar a vida dos outros. Aí eu grito de volta: 'Vai tomar no cu!"
E assim vai. E vem. E o nego não sente ninguém.
Espaço pro Veríssimo:
"Dar não é fazer amor. Dar é dar.
Fazer amor é lindo, é sublime, é encantador, é esplêndido. Mas dar é bom pra cacete.
Dar é aquela coisa que alguém te puxa os cabelos da nuca...
Te chama de nomes que eu não escreveria...
Não te vira com delicadeza...
Não sente vergonha de ritmos animais.
Dar é bom.
Melhor do que dar, só dar por dar.
Dar sem querer casar....
Sem querer apresentar pra mãe..."

Eu não entendi esse "dar" da maneira tão costumeira. Pra mim, não é um texto destinado somente as mulheres. Enfim, dá pra entender. [Alguém percebeu? Alguém?]
Mas, em um outro texto, há algo que eu concordo:
"Cansa na hora que você percebe que ter 10 pessoas ao mesmo tempo é o mesmo que não ter nenhuma..."

Assim, é tudo meio confuso e tal. Às vezes penso em fazer voto de castidade. Só volto a "me dar" quando for pra alguém que valha a pena. Mas logo depois penso naquela menina a dois quarteirões da minha casa. Penso em como ela, de propósito, sempre me encara quando eu encaro ela. Penso nas pernas grossas dela, na bunda (bunda sim, "bumbum" é coisa de baitola) bem desenhada, nos seios. Depois penso em mim tateando tudo isso. Aí penso: "dar" é bom pra cacete mesmo, Veríssimo.

Sim, o ruim de fumar é que fumar é um vício caro. Não tão caro e legal como cocaína, heroína, maconha e essas coisas populares entre os jovens, mas dá uma "lombra".

Nesse minuto, eu não queria estar aqui. E eu não queria estar sozinho. Mas as minhas condições me obrigam. Aliás, eu também. Muito do que acontece conosco é porque nós deixamos que aconteça. Então, se eu tô só é porque eu quero estar.
Teoricamente. Às vezes me surpreendo com a minha capacidade de teorizar as coisas...

Acho que já tá bom de acabar, né? Tá ficando meio grande e tal...
Eu tô pensando em começar a escrever contos. Percebi que é legal (deve ser, nunca escrevi)...
Sim. Cabô.

ps: Nossa! A enquete foi um sucesso. Tirando o meu voto, três pessoas votaram! Total estouro! Isso só vem a provar o sucesso desse blog. Mas se bem que eu nem procuro sucesso mesmo... então, três votos tá é bom demais...

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Não mesmo. Eu não.


Eu poderia escrever algo que sinto. Algo que eu tô sentindo. Minhas lamentações para com esse mundo terrível e cruel que me cerca. Mas não. Não mesmo. Eu me entregar e dizer que eu também sofro do mal dos homens?
Eu não.

Nem conseguiria. Estou passando por um tratamento de choque. Para esquecer, para relaxar, para aliviar, nada melhor do que uma bela música sem-noção e divertida. Divertida sim! Vale caricaturas, nomes 'feios'.. vale tudo, né? (hein, Rô-g?)
Cá com meus botões analiso que a vida tem vários e bons atributos para nos deixar chateados, estressados ou qualquer adjetivo 'ruim' que me falta agora.
E se nós, com as plenas condições que possuímos, não fizermos nada do outro lado da balança, acho que estamos fadados ao eterno mal-estar.

[Deixe-me aproveitar esse momento. Não é todo dia que eu consigo me expressar claramente e passar a mensagem desejada. Aaaah.. que beleza. Estou orgulhoso de mim mesmo.]

Por isso, não vou escrever uma carta pra ninguém. Não vou desabafar. Nem vou choramingar e reclamar da minha vida, como faço sempre. Não mesmo. Eu não estou bem. Mas eu estou conformado de que não quero prosseguir mais dias desse jeito. E pronto, ora porra.
E só conseguirei sair do 'mal' e ir para o 'bem' se eu começar a caminhar em sua direção.

Eu geralmente não jogo basquete. Hoje joguei, em plena manhã, debaixo do raios solares de Fortaleza, que todo mundo tem a impressão que estão direcionados a si próprio. E me diverti. Poderia ter ficado sentado na arquibancada, como sempre faço. Mas não. Não mesmo. Pequenas coisas são necessárias para se estar bem. E hoje tentarei fazer todas elas. Hoje eu quero ser um palhaço e rir e rir... e fazer os outros rirem. Pena que não tem aula de Formação da sociedade brasileira. Essa aula sempre amplifica minha criatividade...



Momento 'dica-do-dedé' (parafreseando Léo Pitombeiraassh: 'Ui! Ai que susto..'):
Música, meus caros. Como disse no começo do post, nada melhor do que aquela música divertida. Indico Gloria Gaynor com I Will Survive (dizem que com essa música os gays tímidos se revelam.. encontrei meu lugar no mundo!). Ou The Village People em Macho Man (ótima pra você fazer aquelas carinhas e trejeitos bem peculiares que você esconde no armário). Gosto também de MC Hammer - Can't Touch This (é a música que eu mais crio passos de dança loucows!). Há várias. Lógico, há outras bem mais 'inteligentes' e 'cults', mas me desculpem se meu gosto é esse e é desse jeito que eu solto a franga.

'Mas e a música que você está usando para o seu tratamento de choque?' pergunta aquele leitor atento e curioso. Eu digo: observe esse vídeo!






Ontem à noite, eu estava na merda. Afundado na mais pura bosta. E esse vídeo me resgatou. Jogou a corda e me puxou do, já conhecido, fundo do poço. É hilário. É sublime. É uma das coisas mais maravilhosas que eu já vi. Por favor, detalhem os 'personagens', caricatos, como bem disse um amigo, mas hilários...
A 'Dança do siri' e o 'Funk do créu' perdem feeeeio...
'Gaivota no seu quadrado, gaivota-no-seu-quadrado!'

Mermão, é isso ae. Cada um no seu quadrado... até, feioos.

domingo, 30 de março de 2008

Amém!

Depois de apanhar muito, mas muito mesmo, eu consegui. Sério, eu consegui. Tô dizendo! Eu consegui mesmo, cara.
E pra estrear essa fase mais vistosa do blog, um clássico! Mas não é qualquer vídeo, é uma genialidade. Uma coisa tão grandiosa que eu não tenho palavras pra definir.

Aí vem 'Retalhação':





Eu sei, eu sei. É demais mesmo.
Ah, não posso deixar de agraceder. Não mesmo.
O grande Shiryu, num ato de gentileza, me explicou como colocar vídeos aqui. Era simples, mas eu, na mais profunda demonstração de demência, continuava na ignorância. Encontre o companheiro Shiryu no Ora Píulas, que às vezes difama a imagem do querido Clube de Regatas Flamengo. Por isso, ignorem esses posts difamatórios. O resto é mó limpeza!


Beijos nas bundas e até segunda, feios!

Os olhinhos-puxados se garantem mesmo, ó.

Você acha que é foda com os patins?
Cara, você não sabe de nada!

Repare nessa gracinha

Foi só um adendo mesmo. O que a ociosidade não faz, né?
Até. Beijos na bunda e até segunda.



PS: Pois é. Eu ainda não sei colocar vídeos aqui nesta bagaça. Quem souber, e tiver a humildade de me ajudar.. não querendo implorar, mas já implorando: por favooooor, ajudaa!

quarta-feira, 26 de março de 2008

Ah, mermão, me cuidar é meus zóvo!

Não é de hoje que meus queridos e criativos companheiros falam (e continuam falando sem parar) da minha nobre arte de ser 'malacabado'. Frases tipo 'pelo menos a barba, mah!' são repetidas incessantemente por meus colegas para tentar me 'converter' para o lado vaidoso da força. Na visão deles, eu sou um cara que podia ser mais, entende? Tipo, eu não preciso ser um Brad Pitt.


[Ô coisa feia do papai!]
Mas não devia esculachar sendo um Zé Bolero (Zé Bolero é um famoso bêbado que perambula pelas ruas do bairro Benfica há tanto tempo que eu não faço nem idéia).
Não me agrada ser comparado ao Zé Bolero. Não mesmo, pois isso significa que eu tomo banho a cada 15 dias, falta dois dentes pra que eu posso dizer com orgulho que não tenho nenhum e sinto uma pequena necessidade de beber. Pequenininha mesmo...


[Ô coisa linda do papai!]
Às vezes uso a piada 'sou feio, mas tô na moda!', o que é uma enorme mentira, pois eu tô na moda se vivesse há uns cinco anos atrás, data de lançamento da maioria das roupas que possuo.
Mesmo assim, eu acho isso tudo intriga da oposição. E é mesmo. Pensando bem, eu não sou tudo isso. A barba geralmente não está feita. O cabelo geralmente mal cortado. Os pelos, que se localizam por boa parte do corpo (boa parte lê-se quase todo), geralmente estão grandes. As espinhas geralmente estão sempre presentes (talvez seja meu verdadeiro amor, nunca me abandona... se bem que a cach.. nada, nada). E o corpo geralmente anda mal cuidado (nas palavras de um amigo meu: eu tô só o pó da cachorra). Mas isso não quer dizer nada, mermão.
Ora poorra! Agora pronto! Vocês nunca assistiram o filme 'O amor é cego'? Se bem que ainda pode se apalpar, mas isso são detalhes só.. o que importa é a mensagem do filme: não importa se você por fora está mais acabado que barata morta, pois dentro de você sempre haverá um lindo animal que ninguém vê.
Ninguém procura ver. É a vida, companheiros feios...
Quem me quer pela carcaça nunca me terá!

E fim. Amanhã é um novo dia... vô ver se volto pra academia...

domingo, 16 de março de 2008

Com "de", mas sem "para".

Fortaleza, 16 de março de 2008.

Caro você,
Hoje, eu meio que tava desocupado e querendo escrever, atualizar o meu blog. Procurei uma coisa nova, algo que eu ainda não tinha feito. Então, resolvi pelo modelo de carta.
Depois de resolvido o modelo, faltava resolver para quem eu escreveria. Você foi meio que uma segunda, tipo terceira opção. A primeira opção eu não vou dizer. A segunda era escrever para o 'Todo-Poderoso'. Eu não sou religioso (aliás, não sou muita coisa mesmo... nem sei se sou), mas qual é o problema? Eu escrevo pra quem eu quiser, ora poorra...
Desisti de escrever pro 'cara'. Ele meio que deve tá atolado de coisas pra fazer, de outras cartas pra ler, de vários pedidos pra atender, e eu iria ocupar o tão escasso tempo dele pra dizer nada. Porque no fundo, mas bem no fundo, você vai ver que eu apenas usei a velha e boa arte de 'encher lingüiça'.

Pois bem.
Você me desculpe se importuno, mas é que necessitava me abrir contigo (tomara que você não me entenda mal. De antemão, gostaria de deixar claro que sou homem até debaixo de outro homem). Sabes que tenho muito apreço por sua opinião, né? Pois, então. Após receberes esta carta, por favor, diga-me alguma coisa (pelos comentários, email, msn, telepatia...).

Dentre muitas outras coisas, queria dizer a você que eu estou perdido. Feito cego em tiroteio, ou pior. Nesses momentos que pego pra escrever chega a ser pior. Eu adoraria pegar o féladaputa que agita minha cabeça e embaralha minhas idéias, como se estivesse escrito na minha testa 'agite antes de usar'. Sabe o que é não ter a mínima noção do que dizer? Definitivamente, eu não sei me expressar. Essa é uma ótima característica para alguém que cursa Comunicação Social, não?

Sinceramente, eu estou num momento bom. Eu acho. Eu tenho uma família, que apesar de tudo, me faz bem e que eu amo. Eu tenho alguém fora da minha família que me faz bem e que eu sinto algo que ainda não consigo explicar (talvez não seja recíproco, mas eu não busco reciprocidade). Eu tenho amigos que me fazem tão bem que talvez eu nunca consiga retribuir. Eu tenho ocupação, alimentação, lazer (pouquíssimo, mas tenho). Eu tenho algo. Mas você me pergunta: e o Kiko? E eu digo: eu gostava mais do Chaves (uma das piadas mais infames que eu já fiz).

Sinceramente, novamente, eu não sei o porquê disse tudo. Por que falei? Pra que?
Talvez eu só precisasse escrever pra você. E fazer você perder seu precioso tempo lendo algo que não vai fazer a mínima diferença na sua vida.
Talvez eu só quisesse dizer que tô confuso pacaralho. E que tô bem também. Por enquanto.

Atenciosamente,
A direção.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Momento prestativo.

Novo semestre. Novos professores. Novos colegas.
Começou de novo. Tudo de novo.
Mas não. Não estou ultra-ocupado com o inicio das aulas. Que nada.
Parece que até melhorou. Consigo me safar das tarefas familiares usando a desculpa de que há tarefas na faculdade. Pronto, tudo tranquilo.

Estava eu, aqui em casa, em frente ao PC, só coçando os ovos. Então, resolvi colocar alguma coisa aqui nesta bagaça.
Que tal vídeos? Hein? Hã?
Trailers? Quem gosta de filmes ae, levanta a mão! [Quem não gosta de desodorante não precisa obedecer.]

A bússola de ouro

[Efeitos especiais tem de sobra. Só queria saber se tem mais alguma coisa nesse filme.]

Batman - O cavaleiro das trevas

[Vai ser foda. O 'Batman' deu sorte de ter caído na mão de Christopher Nolan.]

Homem de Ferro

[Mais um dos quadrinhos. Não simpatizei muito com o trailer não. E olha que eu sou alienado que só. Bem cultura de massa. Adoro blockbusters... mas esse, sei lá.]

Hancock

[Meu deus! O que é isso? Eu adoro essas coisas sem-noção...]

Onde os fracos não tem vez

[Sinceramente, eu tenho medo do cara desse filme.]

O assassinato de Jesse James pelo covarde Robert Ford

[Parece bão. Será?]

E pra finalizar, um clássico:

300

[This is Spaartaaaaa!]

Feeios. Xáu.

domingo, 17 de fevereiro de 2008

'O que é isso, companheiro?'

Dentro da sua cabeça você sente que é. Mas você não é porra nenhuma.
Você diz e repete e diz e repete de novo.
Mas não é.
E olha que já foram várias experiências, cara. Não é a primeira, não vai ser a última. Ou vai?
Cê se pega pensando. E não quer pensar. Cê se pega gostando. E não quer gostar. Você acha isso tudo uma puta frescura de mulherzinha, coisa que está fora do mundo masculino. Mas e ae, vai fazer o que, véi?
Vai botar pra rolar o mesmo disco. Vai matar.
Aquele cemitério dentro de ti tá mais lotado que o 'Parque da Paz'. Se bem que é o único cemitério onde os mortos ainda estão vivos. Dentro e fora de ti.
Puta merda, cara.
Antes de tudo, pense. Mas tu num gosta, né? De certa forma, te faz mal. Ou você faz com que faça mal? Você torna ruim o que seria bom.
Que merda de canalha que tu é, né não?
Frio mesmo só as tuas mãos.
Pois dentro de ti o sangue pulsa e o motor queima todo o álcool que bebes e todo o cigarro que fumas.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Dois pontos da mesma vista.

Por Andrééé [É, eu mesmo!];

O que há uma vez por ano e faz esse país se sentir 'feliz' por completo? [Especial Roberto Carlos, de final de ano, é café-com-leite]
É, caros amigos, pois é. Cinco dias de pura ilusão.
Nesse momento, deve haver algum fi-de-puta que esteja pensando em voz alta: 'Um baitola desse. Só fala isso porque o carnaval dele deve ter sido uma bosta!'
Isso não vem ao caso. Mas foi mesmo uma bosta.
Sei lá. Uma parte de mim gosta, adora, idolatra esse momento de pura baderna. O outro se pergunta 'por que?'
[Esse meu lado perguntador é chato mesmo, eu sei.]
Final de ano é época de esperança. Carnaval é de que?
Tem coisa mais medonha do que ver alguém se lamentando porque está perto de acabar o carnaval?
Mas no fundo acho saudável. Ora bolas, eu sempre adorei mesmo
essa história de 'pão e circo'...
Poucas linhas, pouca inspiração para dizer qualquer coisa.
Até. Feios.



Por Juliana Diógenes [Sei nem quem é essa.. mas tá ae o texto dela];

O que logo te vem à mente ao ouvir a palavra "carnaval"? Festas? Bundas? Pegação? Propagandas de camisinha truando na televisão? Globeleza? Samba? Bem, falando por mim (como deve ser), creio que, de certo modo, o carnaval é a mistura disso tudo. É um momento excepcional do ano, uma vez que há um aumento considerável na quantidade de casais transando por minuto. O tesão e a vontade de "ter alguém" dominam a maior parte da mente das pessoas de tal forma que a associação carnaval-putaria já não é tão absurda, ainda para os que não praticam esse binômio durante o feriadão.

Não é meu intuito, com estas palavras, criticar tal festa que tem "a cara do Brasil". Apenas levanto a discussão para o que muitos já aceitaram como fato: Por que o carnaval tornou-se o momento em que as pessoas investem na "caça" de um tudo ou nada? E qual a graça que há nisso?
O questionamento se faz baseado em comentários de conhecidos, familiares, desconhecidos que ouvimos conversando na parada de ônibus e artistas inclusive. A clássica pergunta: "Vai pra onde no carnaval?" já envolve, no íntimo do interlocutor, as possibilidades de resposta e os comentários que vêm logo após. Portanto, uma vez que a resposta é "Vou pro Morro Branco", o responsável pela pergunta esboça um sorriso contido (ou não) e responde: "Eita! Lá só rola putaria" Se tem uma palavra recorrente durante as semanas pré-carnaval é esta palavrinha: putaria. Além de ser ótimo de se dizer em voz alta e com gosto, funciona como resumidor de uma mistureba de situações, incluindo, é claro, as tão esperadas "noitadas de curtição com a galera".
Mas, uma vez que a resposta é: “Vou pra fazenda dos meus tios”, automaticamente o dono da pergunta clichê faz uma cara de simpático e usa a provável resposta, beirando ao clássico: “Ah, carnaval em família! Bacana”. A seguir: um silêncio que parece durar horas.
Bem, obviamente que nem todos responderiam da forma como coloquei, porém, entre as pessoas que tenho convivido nas últimas duas semanas, os típicos comentários são esses. Se você, leitor, é uma exceção, parabéns! Ser clichê não ta com nada mesmo.
Voltando à idéia inicial, não irei desenvolver uma teoria sobre o porquê da maioria dessa gente do meu Brasil brasileiro resolver aumentar a dose de tudo quanto dá prazer durante o carnaval: sobe o teor de bebida, de velocidade, de som, de mulher... Incrível o efeito carnavalesco que toma conta de nossos compatriotas. Fica apenas a reflexão (in)útil que envolve esses questionamentos sociológicos já mencionados...
E, se interessa ao leitor, meu carnaval não será no meio da putaria de qualquer praia, será mesmo no meio da lombra astral de Guaramiranga. Afinal, é necessário que, depois de tecer palavras imparciais, eu funcione como exceção à regra para vocês, leitores. Quem sabe o mundo não resolva, aos poucos e a partir de vocês, jovens, (o futuro do Brasil) optar pelo bacana tranqüilo de uma fazenda? Sem pegação, sem bundas, sem festas, apenas uma dose excessiva, porém não menos honrosa, do carnaval Globeleza e das propagandas pró-uso de camisinha na televisão. Hein? Hein? Hum? Que tal?
Não ceda às tentações, sei que você ficou interessadíssimo em correr e ligar para alugar uma fazendinha entre os grilos e sapos, mas, vá por mim, grudar-se a uma televisão no carnaval é se prender a um amontoado de merda: só passa o mesmo samba irritante em todos os canais de tevê aberta. Vá mesmo é pro meio da praça dançar as marchinhas de carnaval da época de sua tataravô; acredite, é o melhor que você faz, seu puto bacaninha.
Bom carnaval pra vocês. E, pra mim: haja paciência...

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Xistes. Pequenos xistes.

Esse seria um post acerca do carnaval e toda a merda que vem com ele. Mas visto que eu, como de praxe, abandonei este querido blog ao relento e ignorei nossas sagradas festas de final de ano, que também mereciam um pitaco.
O blog estava ao léu, mas não está mais.
Senti que a grande(?) massa de espectadores (?) me chamava. A saudade atingia seus corações e eles clamavam por mim. E por isso, só por isso, atendo aos chamados dos milhares (?) de corações apertados e ansiosos por mais um nobre (?) texto meu.
Está restabelecida a ordem e cala a boca todo mundo que quem manda sou eu.

Eu começo com uma pergunta: 'por que'?

Por que 'por que'? Acho que começo de ano são tempos de incerteza. Você fica naquela de 'novo ano, vida nova', 'esse ano eu me estribo', 'agora vai, agora eu acho uma mulher legal pra mim', 'esse ano eu realizo meu sonho, vô trepar com duas meninas ao mesmo tempo'... Essas coisas...
E aí me vem o 'por que' disso tudo.
Acho necessário. É como se fosse uma injeção. Você passa a poorra do ano todo com aquela ruma de 'problemas' e vai, vai. Até que chega aquela propaganda de uma loja de eletrodomésticos: 'compre agora e a primeira só no ano que vem!'

'Pqp. Caramba! Mermão, já tá chegando o final do ano. Eita pau!'

Os preparativos, as festas, as promessas. Tudo!
No dia 31 de dezembro, durante mais uma virada de um dia 'normal', as pessoas, por incrível que pareça, se tornam pessoas. Se abraçam, se beijam, desejam o bem. Naturalmente.
E se animam. Se enchem de esperança.
E pronto. Como num passe de mágica, o ser humano está pronta para enfrentar mais algumas centenas de dias e superar.
No dia primeiro, praia pra 'lavar o ano' e talz.
Depois, os dias 'sem ano'.
Entre o Reveillon e o Carnaval ocorrem esses dias. Dias meio sacais. O ócio comanda.
Depois do Carnaval sim. Aí sim, ano novo! Enfim começa o ano.
Merma bosta de sempre. Estudar, trabalhar, assistir TV, beber cachaça e tudo mais.
E ae?
E ae nada. Essa ilusão de 'vida nova' é deixada pra trás e o ser humano volta a sofrer com seus 'problemas'. Toda vez o mesmo disco.


Agora eu já tô de saco cheio. Então, até, feios.


P.S. Eu, num grande momento de genialidade, pensei: 'hômi, vô abrir espaço para o meu público, no blog. Pense, vai ser um show de sucesso. Agora, no 'Entre umas canas e uns caretas', a opinião de mais outras pessoas sem-noção que escreveram sobre o que quiserem.'
mas a inauguração desse quadro será mais especial. Logo, terá o meu post sobre o carnaval e o de um convidado. Duas visões sobre a mesma bosta. Eu sou um gênio, não?