domingo, 30 de dezembro de 2007

"Num-sei-o-que, num-sei-o-que, num-sei-que-lá!"

[Só pra escrever alguma coisa]


Ando lendo algumas coisas [não são livros. Como vocês sabem, eu não sou uma pessoa intelectual, letrado.. inteligente] e tô gostando.
Em sua maioria, via intêrnet. Blogs e blogs, algumas notícias, alguns pensamentos.. adoro pensamentos dos outros.

E ando cada vez mais pensando.. e isso é bom. Né, não? É, rapaz. É bom.
É bom porque você observe, reflete, entende e PENSA sobre como é legal não saber de nada.
Eu abro a boca e digo: não sei de poorra nenhuma. Não sei mesmo!
E então, me abro [mas com todo o respeito] para o mundo, para os pensamentos dos outros.
Para as várias visões, para a minha máxima que não há nada certo nesse mundo. Certeza você só tem de que não tem nenhuma.
É tão bom ver os dois lados. Olhar uma discussão e observar. Participar? Se você quiser... eu, particularmente, gosto de observar. Participo também, quando quero. E só.

E resume-se a isso. Idéias.
"E as ações?"
Que ações, cara pálida? O bom é observar. Não sinto essa espontânea vontade de agir, de fazer algo porque muitos fazem e é tido como responsabilidade de todos.
EU, quando sinto vontade, cago, limpo a bunda, quando com fome, como. Dormir também é legal. Quando eu sinto vontade eu faço. Não é uma regra, mas geralmente é o que acontece. Quando eu sentir vontade, eu vou "lutar por algo". Hoje em dia luto por dinheiro, pelo bem-estar da minha família. Luto, acima de tudo, pela minha mãe. Luto por mim. Me resumo a ser egocêntrico, mas verdadeiro.

Pronto.
Vivo, ou sobrevivo, como queiram. Eu não luto por nada. Eu não procuro o bem do mundo. Acho que me recolho a condição de não desejar o mal de ninguém. Ajudar, procurar melhorar o muuuundo é um dever de todos? É uma obrigação? Se for, deve ser por isso que eu não o faço. Odeio leis, dogmas, regras, obrigações e adjacências.

[Incrível como eu só ía colocar uma notinha e já tá virando um texto]

Caros feios, assim segue a minha existência. Cagando e peidando e seguindo a canção. E "feliz". É, nego véi, FELICIDADE.
Eu não tenho dinheiro pra tomar uma dose ali no bar da esquina. Cigarros? Só de unidade, ou pegando da mamãe. Eu não tenho namorada, durmo sozinho sem o carinho de um corpo feminino. Acordo, vivo uma ociosidade inerente ao período de férias, sendo motorista da minha vó, escutando várias todos os dias e permanecendo calado. Nos finais de semana, míseros cinco contos salvam a noite. De intera em intera, compra-se o litro e eu busco a satisfação medíocre de um fulerage, ficar bêbado. No outro dia, ressaqueado, acordo com alguns afazeres mínimos. Depois, recolho-me a arte de "procurar o que fazer". Sem esquecer de todas as noites, encontro marcado em casa, fazendo pizzas, calzones, entregando-os.
E tudo isso, "feliz". Não? Por que não?

Oras, eu tenho onde morar, o que comer, tenho trabalho, tenho lazer. Sem ironia.
O trabalho, que me prende todas as noites em casa, talvez seja o mais gratificante.
Ora, mas quando penso um pouco, lembro de várias reuniões com a galera, tanto aqui do bairro quanto da faculdade, que eu perdi. Tantas vezes que fiquei preso a uma coisa que eu não queria. Tantas coisas que eu perdi. Ah, que merda!
Merda nada! Trabalhar é o que de mais produtivo eu faço. Mesmo que eu não goste, não queira fazer, sempre me sinto no dever de fazer o melhor que eu puder. E só por sentir esse desejo já sei que foi bom.
Que poorra. Eu não tenho muita merda. Tenho a minha vó, que sempre ri das minhas piadas. Meu irmão mais novo, que sempre me faz rir das piadas deles. Tenho meu irmão mais velho, que seja como for, é um exemplo vivo que eu tenho em casa. Ainda tenho a minha mãe, que num faz muita coisa não.. só me ama. Isso sem falar nos amigos, nos meus amores platônicos [as tantas meninas que mexem com a minha cabeça (algumas já com "dono", outras não), mas como bom bunda-mole que eu sou, falta a mim coragem de me expressar], nas viagens que eu faço durante caminhadas, ou em bancos de praças..

Ah, cara, sabe de uma coisa. Todo mundo é feliz. Do jeito que é. Sem mais. Seu bando de feios!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

UFC, enphia na bunda o Sophia!

[Esclarecendo]
O Sophia é o software usado pela Universidade Federal do Ceará pra "facilitar", "agilizar", "melhorar" o funcionamento da universidade como um todo. Creio eu que é isso.
Com o Sophia você faz as matrículas nas cadeiras, vê sua situação, suas notas e mais algumas coisas, que eu não sei, pois não consigo entrar.


Pois bem. Agora chego ao ponto que eu posso soltar meus palavrões com todo gosto e prazer possível! Essa pooorra desse software num serve pra poooorra nenhuma! Essa merda desse caralho-de-asa-a-quatro só complica a poorra toda.
É por isso que eu digo, se for pra fazer alguma coisa, faça direito.
O software, em tempo de matrícula, fica congestionado gerando uma enorme confusão e irritação. Olha que eu nunca passei por isso, sou apenas um bixo que já está prevendo a raiva que vai ter no final de janeiro quando começar o período de matrícula.

A minha situação pode ser um pouco mais complicada, por eu estar meio envolvido com dois cursos, mas isso não é justificativa pra eu ter passado um semestre sem conseguir entrar no Sophia.

Resumindo, tô meio sem saco pra escrever alguma coisa agora, só queria era dizer palavrão mesmo. Falar palavrão é uma das melhores coisas que tem, quando se tá com raiva.

Poorra de caralho! Sophia, vai toma no cu, seu viado, fi-de-rapariga!

Até, feios.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Só um xiste.

Sem nada o que fazer resolvi colocar um negoço aqui pra ocês.

[mentira! tô terminando um trabalho, mas não resisti.. sempre tenho que dar uma parada durante os trabalhos]


Aí vai um textículo que voa pela intêrnet:

"Não sei por que ninguém entende as mulheres... Fazer uma mulher feliz é muito fácil."


É muito importante não esquecer as datas: aniversário, noivado, casamento, formatura, menstruação, data do primeiro beijo. E também: aniversário da tia, irmão ou irmã mais querida, aniversário dos avós, da melhor amiga e do cachorro.

Veja como ganhar e perder pontos com uma mulher:

1) Tarefas simples
- Você arruma a cama (+1)
- Você deixa a tampa da privada levantada (-5)
- Você troca o papel higiênico que acabou (+2)
- Você vai ao mercado só pra comprar papel higiênico (+5) / Na chuva (+8)
- Mas retorna com cerveja (-15)
- Você levanta de noite, pois ela ouviu um barulho estranho (0)
- Você levanta de noite, mas o barulho não foi nada (0)
- Você levanta de noite e o barulho era de um rato (+5)
- Você mata o rato (+10)

2) Social
- Você fica ao lado dela a festa inteira (0)
- Você vai beber ao lado dos amigos (-2)
- Entre os amigos está uma mulher chamada Fernandinha (-4)
- Fernandinha é loira e magra (-16)
- Fernandinha o conhece (-180)

3) No aniversário dela...
- Você a leva para jantar fora (0)
- Leva para jantar fora e não é o restaurante de sempre (+11)
- É o restaurante de sempre (-2)
- É um boteco(-3)
- É um boteco e a TV está mostrando futebol (-10)

4) Passeios com amigos
- Você sai com um amigo (-5)
- O amigo é solteiro (-14)
- O amigo é cheio de namoradas (-27)
- O amigo dirige um conversível (-180)
- A Fernandinha vai junto!!! (-1500)

5) Uma noite fora
- Você a leva para o cinema (+2)
- Para ver um filme que ela gosta (+4)
- Para ver um filme que ela gosta e você odeia (+6)
- Você a leva para ver um filme que você gosta (-2)
- O filme se chama ´O massacre da serra elétrica III´ (-13)
- Você mentiu e disse que seria um filme francês de amor (-135)
- Na saída do cinema você encontra a Fernandinha e ela faz "aquela" cena:
"Queriiiiiiiidooooo, há quanto tempo!!!" (-7500)

6) Grandes questões
- Ela pergunta "Eu estou gorda?" (-1) (é, você perde um ponto de qualquer jeito!)
- Você pensa antes de responder (-10)
- Você diz que não (-35)
- Você diz que gosta dela mesmo que ela esteja gorda (-280)
- Você faz comentários a respeito do corpo da Fernandinha (-4500)

7) Comunicação (ela quer contar algo)
- Você ouve com uma expressão atenta (0)
- Você ouve por mais que 30 minutos (+5)
- Ouve por mais que 30 minutos sem olhar para a TV (+10)
- Ela percebe que você está dormindo de olhos abertos (-320)
- Você balbucia o nome da sua querida amiga "Fernandinha", enquanto está dormindo de olhos abertos (-1.000.000 + divórcio e pensão pro resto da vida)

Você precisa ser ainda:

Amigo, companheiro, amante, pai, chefe, educador, cozinheiro, mecânico, encanador, decorador de interiores, estilista, eletricista, sexólogo, psicólogo, simpático, esportista, carinhoso, atento, cavalheiro, inteligente, criativo, doce, forte, compreensivo, tolerante, prudente, valente, decidido, confiável, respeitável, apaixonado e com boas condições financeiras.


Você percebeu que agradar uma mulher não é tarefa tão difícil assim?
Basta um pouco de boa vontade...
E não ter nenhuma amiga chamada Fernandinha.. ou alguma outra "inha"...



Se a Fernandinha fosse desse jeito, hein? Cruel!


[Calma, feios, é apenas uma piadinha..
mas tem lá suas verdades..]

Fér.. "férrado"!

Pois é.
Eu reprovei.
Mas sabe que eu reprovei com gosto. Não perdi nenhuma cachaçada pra estudar. Não deixei de fazer nada. Por isso, semestre que vem eu, novamente, tenho que me preocupar com demanda, oferta e o carai-de-asa-a-quatro!


Sinceramente, não estou muito preocupado.
E o pior é que eu deveria estar. Maaas.. ô conversa besta!

Nem!

Antes eu reprovasse para poder passar mais um semestre vendo uma professora linda dessa:





Mas a realidade é outra:





Ah cara, falando a verdade, num teve nada com a professora.. só quis fazer uma piadinha besta mesmo.
É muito fácil colocar a culpa nos outros. Aliás, o ser humano adora o que for mais fácil.

E assim eu me vou.. mas vorto!


Feios, uni-vos!

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

"Dissertando" [hã?].




Inspirado no post do dia 15 de dezembro do blog do companheiro Salvador, hoje disserto [aí dento] sobre a situação do.. assim.. do.. da merda toda.


Esclarecendo os não-esclarecidos: qualquer opinião que você tenha sobre mim, ou sobre o texto que estás prestes a ler, é válida, é a verdade. Pra você.

Bem, começando. O capitalismo é errado. Ou não.
O foda é que, ao meu ver, ele é a lei da selva. E o foda é que, ao meu ver, a lei da selva é a melhor lei que existe.
Por que digo "foda"? Porque o bom seria o bem de todos, né? Todo mundo feliz?
Pois é. Nisso eu duvido uma coisinha.
Essa felicidade generalizada é uma ilusão pra mim. A própria felicidade em si é uma ilusão.
[quase fugindo do assunto, mas tô voltando]
A lei da selva é a lei do mais forte. Às vezes, o filme "Jogos Mortais" me passa uma mensagem e eu entendo. Parafraseando "Tropa de Elite": quem quer rir tem que fazer rir.
Caramba. O conformismo entre as pessoas me mata. É fácil fazer promessa pra Padim Ciço. Difícil é fazer um esforço a mais no trabalho.

Prefiro não citar questões mais profundas. "Ah, mas a massa é manipulada". "A Globo controla tudo. Morte a Globo". "Bush safado".
Claro. Há algo de ruim. O "leão" [leão o caralho. viva o Ceará, pooorra!] é forte. Muito forte. É o topo da cadeia e vai ser por muito tempo. Mas só o topo da cadeia sobrevive? Negativo. Eu faço parte das últimas colocações e de vez em quando até "tomo a minha caxacinha".
Aliás, a nossa "caxacinha" é lei. Num importa. Sempre há dinheiro pra "caxacinha". Seja em qualquer lugar da cadeia..

Eu me pego pensando. Será que as lutas sociais tem futuro? Meia dúzia luta pra que trocentos mil se dêem bem. Cadê esses trocentos mil? Acho que se todo mundo desse uma força a mais.. sei lá. Eu tenho um exemplo em casa. Tinha aliás. Talvez meu avô poderia ter entrado nessa de "lutar contra o sistema" e tal.. mas preferiu trabalhar.

Há uma expressão que ouvi das bocas de amigos e gostei. "Massa de manobra".
Os alienados sempre são aqueles que seguem a massa. Mas os outros que seguem a massa menor? Por que toda aglomeração de pessoas unidas basicamente pela união física se denomina uma "massa".
[eu estudei uma coisinha de sociologia, meu bem! Issaí é Gabriel Tarde.. se eu num tiver falado merda]
Por que eu tenho a impressão de que, dentre aquele monte de gente numa passeata, tem sempre alguém com cara de "como eu vim parar aqui"?
Até nesses movimentos de não-alienados têm essas "massas de manobra".

Cara, eu só luto pelo que eu acredito. Não luto pelo que é certo. O certo é tão incerto. O que eu acredito é certo. Com certeza eu sou tudo isso que você está pensando agora. Com certeza eu sou tudo isso pra você.
É certo? Sim. Pra você.

Às vezes eu só queria passar a mensagem de que é tudo simples. É simples demais. Nois que complica.

Eu acho isso tudo tão chato. Movimentos e movimentos que visam sei-lá-o-que e buscam a morte de num-sei-quem. Eu viso ganhar dinheiro e busco a morte do safado, do pilantra, do sem-vergonha do Eurico Miranda que além de feio é vascaíno.

Eu só digo: num mexa com a minha mãe. No resto, eu dou um jeito.




Até mais, feios.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Chêro de mofo do carai

Pois é, exemplares criaturas, o blog estava so.. somente dando um tempo.
Pois tempo eu tenho. O que me falta mesmo é coragem.


Nobres figuras, hoje venho a vocês (via internet, logicamente) para falar daquilo que resume os seres humanos, daquilo que unifica os povos, daquilo que ameniza as piores confusões, daquilo que eleva todos os feios desse mundo ao mesmo patamar: a cachaça.


Menti?
De maneira alguma.
A cachaça é sim isso tudo que eu disse.

A cachaça nos deixa em um estado de espírito que nenhum monge no mundo atinge. Esse estado é conhecido. É o estado 'bêbado'.
Nesse estado todo e qualquer ser humano se torna simples, sem diferencial. Alguém 'bêbado' se resume a estar 'bêbado'. Exemplificando para facilitar:

Na volta de uma festa, ocorreu um acidente. Populares que passam por perto logo se aglomeram para visualizar a desgraça alheia. Um deles pergunta ao policial:

- Senhor, como é que tá o motorista do carro?
- Tá bêbado, minha senhora.

Num importa se está sem um braço. O importante é que ele está 'bêbado'.

A cachaça é também um dos maiores unificadores de povos.
E comprovo.
Teoricamente, torcedores de corinthians e palmeiras se odeiam. Certo?
Pois bem. Mas bote um litro de cana presses hômi beber.
Quando se está 'bêbado' tem-se a impressão que todo mundo ou é amigo de infância, ou é amigo há tempos.
Cê conta segredo. Chora. Fala do famigerado chifre que você levou. Ou da primeira, e desastrosa, experiência sexual que teve. É incrível.

Dizem até que batalhas cessaram pra uma dose ser repartida entre os fronts.
Toda briguinha que seja acaba com os dois lados da moeda abraçados e caídos numa esquina próxima ao local do confronto.

E por último, eu pergunto: existe alguma diferença entre bêbados?
Nenhuma.
É regra. É lei.
Todo bêbado faz merda. Muita merda. Todo bêbado passa mal. Têm ressaca. Todo e qualquer bêbado ri da piada mais besta contada por Faustão. A vida é colorida para bêbados.


E atires a primeira pedra quem nunca chegou a esse estágio.

Dizem, à boca miúda, que Goku estaria bêbado quando formou a guenkidama...
E que Chuck Norris esteja constantemente bêbado..





Meu filhinho. Só me dá orgulho.


Até. Feios.

domingo, 18 de novembro de 2007

Manca!

Peeeense num mugango!

Depois de captar pelo Iutubiu, coloco aqui pra vocês algumas pérolas que certas pessoas decidem fazer por livre e espontânea vontade.

Primeiro: Vergonha

Coitada da bixinha!

Segundo: Invadiram meu msn

Vídeo clássico do Iutubiu.. pra quem não viu, observe a importância que as meninas têm para os meninos. Meu Deeeus!

Terceiro: Pescotapa

Mortaaaal!

Rééé..

Feios!

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

"De novo, de novo"!

Quase todo santo dia eu posto nesse blog. Vício!
Socorro! Ajuda!

Passou um caminhão e eu vi:

→ A culpa é minha e a coloco em quem eu quiser!
→ Amigo meu não tem defeito. Inimigo, se não tiver, eu ponho.
→ Antes dava um boi para não entrar numa briga, hoje brigo por um bife.
→ Nas horas dificeis da vida você deve levantar a cabeça, estufar o peito, olhar adiante e dizer de boca cheia: "agora fodeu"!
→ Há males que vêm para o bem... mas a maioria vêm para o mal mesmo.
→ Mais vale um na mão do que dois no sutiã!
→ De onde menos se espera é que não sai porra nenhuma!
→ O rico pega o carro e sai. O pobre sai e o carro pega!
→ É mais fácil conseguir perdão do que permissão.
→ A diferença entre o ladrão e o político é que um eu escolho, o outro me escolhe.
→ Devo, não pago. Nego enquanto puder.

E essa cuzada! ↓



Meu Deeeeeeus!


Mudando de assunto, vamos falar de carniça!

Tem cara que quer ser uma piada.. só pode!

Porque fazer isso aqui é brincadeira!

Carniça é foda!

Até. Feios.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Será que a gente pára de latir?

Eram duas, duas e meia da tarde. No máximo. Domingão. Era regra. Racha no falecido campo de areia da praça da gentilândia.
Dois times, quatro na linha e um goleiro.
Era a alegria do final de semana. Naquele tempo ninguém fumava, ninguém bebia, o corpo tava só o filé!
Duas horas da tarde era um pouco cedo. O sol ainda queimava nossos quengos, mas era o jeito. O campo era disputado. E moleque nunca tem vez.
Bermuda curta, camiseta, havaiana nos pés. Só. De resto só a alegria e a expectativa pelo grande encontro futebolístico.
Ponto de encontro em frente a casa do Renner, vulgo "SP". Os atrasados sempre irritando, os pontuais sempre irritados.
Saí todo mundo andando. São apenas dois quarteirões até a praça. A ânsia pelo jogo faz rolar aquele bate-bola já no meio da rua. Andando e chutando a bola, de um lado pro outro da rua. E gritando "hoje é meu dia", "o Ivan vai passar mal", "vô tentar fazer de bicicleta".
A galera se distancia. Pouco, mas se distanciam.
Andando meio que sozinho, mudei de calçada. Vizinho a REU (Residência Universitária) há uma casa. Nessa casa há um cachorro. Nesse cachorro havia brilho no olho.
Passei por essa casa, um muro pouco alto com um portão, a garagem. Quando passei pelo portão, um daqueles sustos que você vai ao céu, bate na mão do Padim Ciço, e volta. O cachorro, vôou. Se não fosse o portão...
E ele continuou latindo.
Até dobrarmos a esquina.
O cachorro era feroz, forte, ativo. Vivo!
Era um símbolo pra toda a galera. À caminho do racha alguém sempre se esquecia e passava perto do portão da fera. Risadas garantidas.
Durante anos aquele cachorro demarcou onde podíamos andar.
Esse primeiro susto que tomei aconteceu há uns sete anos atrás.
Há dois dias tive que fazer uma entrega na casa de um amigo que mora na rua da pracinha.
Tive que fazer o mesmo caminho que fazia anos atrás nos domingos.
E passei pela calçada que não se passava.
Passei pelo portão. E vi o cachorro que me assustou boa parte da minha vida.
Diminuí o passo. Demorou uns dois segundos. Dois segundos que eu olhei no olho dele e ele olhou no meu olho. E nenhuma reação. Sentado ele estava, sentado ele ficou.
Passei. E fiquei pensando.
Puta merda!
Foda!
Filho da puta podia ter latido! Eu queria que ele tivesse latido!
Porra!
Fiz minha entrega. E voltei. Resolvi passar novamente por ele. Outros dois segundos de troca de olhares. Pensei em parar, mas não o fiz.
Caralho, como aquele cachorro me fez pensar.

Será que a gente pára de latir?

Lembrei do meu avô. Do sofrimento. Da dor que eu senti. Tubos e mais tubos. Angústia.
Uma certa vez no hospital ele estava muito inquieto. Quiz levantar. Aí sentou-se no sofá. Sentei do lado dele. Ele de perna cruzada olhando pro tempo.
Passamos alguns minutos ali. Sentados, calados.
Nos dias finais, mesmo intubado, quando me despedia dele ele sempre tentava dizer algo. Pegava no meu braço enquanto eu dava um beijo em sua testa.
Que merda! Que bosta de vida do caralho-fi-de-puta!

Ai que buurro!

Peeeeeense num mombral!

Repare no título da postagem logo abaixo. "Piadinha de cárater político, ó."

Ai que burro, dá zero pra mim.

Mas já que eu tô postando, vô colocar alguma coisa.




"Taca o dedo no cu dele, tererê-ê!"

Ô povoo.. fêi!

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Piadinha de cárater político, ó.

Nunca tinha visto. Legal.

O filho fala para o pai:

- Pai, eu preciso fazer um trabalho para a escola, posso te fazer uma pergunta?

- Claro meu filho. Qual é a pergunta?

- O que é Política, pai?

- Bem, vou usar a nossa casa como exemplo. Sou eu quem traz dinheiro para casa, então sou o "Capitalismo". Sua mãe administra (gasta!) o dinheiro, então ela é o "Governo". Como nós cuidamos das suas necessidades, então você é o "Povo". A empregada é a "Classe trabalhadora", e seu irmão nenê é "O Futuro". Entendeu, meu filho"?

- Mais ou menos, pai. Vou pensar...

- Naquela noite, acordado pelo choro do irmão nenê, o menino foi ver o que tinha de errado. Descobriu que o nenê tinha sujado a fralda e estava todo emporcalhado. Foi ao quarto dos pais e a sua mãe estava num sono muito pesado. Então, foi ao quarto da empregada e viu, através da fechadura, o pai na cama com a empregada. Como os dois nem percebiam as batidas que o menino dava na porta, ele voltou pro quarto e dormiu.

Na manhã seguinte, na hora do café, ele falou pro pai:

- Pai, agora acho que entendi o que é Política!

- Ótimo, filho! Então me explica nas suas palavras...

- Bom, pai, enquanto o Capitalismo fode a Classe Trabalhadora, o Governo dorme profundamente. O povo é totalmente ignorado e o Futuro está todo cagado!

E aí? Boa?
Réé.

Foder a classe trabalhadora... isso dá um post só o massa, ó. Rééé.

Até... povo.








Fêi.

Piadiiinha.

Os americanos, depois de arrecadarem remédios durante o Natal inteiro, mandaram um avião lotado dos ditos medicamentos para a Somália.
Mas, uma semana depois o avião voltou carregado dos tais remédios.
Então as autoridades foram lá, no aeroporto, saber o que havia acontecido.
E o comandante da cruz vermelha pergunta:

- Mas o que é que houve, será que os remédios estavam vencidos, estragados?

E vira-se o piloto (que era um magro somali) e diz:

- Não, não havia problema nenhum quanto a qualidade dos remédios. Nos só tivemos de devolver por um motivo muito simples: Na bula de todos esses remédios veio escrito "TOMAR APÓS AS REFEIÇÕES".

Rááá.

Humor negro mesmo. Cacildis!

Mas como diz meu irmão (e metade da torcida do Flamengo): "Não leve a vida tão a sério, você não vai sair vivo dela".

Outra? Posso?
Rééé.

E vocês conhecem aquela do pintinho cabeçudo? Foi ciscar e deu uma cambalhota.

[Essa foi besta. Retiro-me.]

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Que isso, mano!

Mais uma vez, demonstrando o cárater sério deste não-humilde blog, venho até vocês espantado!
Caraaai!

Por isso que eu adoro a internête. O tanto de mugango que você acha não tá no gibi nem em revista nenhuma.

Observem essas louucas! Com certeza, é muita bestialidade. Mas fazer o que? Só rir mesmo.

Clique aí → Mulheres Balboas

O último round, sem comentários.

Maaaaaaacho, ô putaria!


E na Rússia. Como diz o baleia da Globo: Ô loco, meu!
Adonde?
Aí, ó. ↓
Casamento russo


É chiba, feios!

domingo, 11 de novembro de 2007

"Ei mah, acelera o passo"!

Nada como a adrenalina para, de uma hora para outra, tirar você do mundo dos bêbados e levá-lo para a sobriedade, e consequentemente, para a realidade.

Se você nunca levou uma "carreira" de uma gangue, não sabe o que está perdendo.
É tão.. tão.. intenso.
Não importa se você fumou uma carteira de cigarro. É melhor perder o fôlego do que perder os R$ 2,00 reais que eu tinha dentro da carteira. Mas eu tava mais preocupado era com a carteira de motorista. Geralmente assaltantes não são pessoas compreensivas. Mesmo se eu explicasse que pra tirar 2ª via é mais de cem conto, e pedisse, implorasse, eu acho que eles levariam ela só de mal.
E cem conto pra uma nova via? Acho que seria o fim dos meus dias de motorista.

Pois bem, entoquei a carteira de motorista na cueca, deixei a carteira e a minha fortuna no bolso de trás. Se por acaso ocorresse o que eu não queria que ocorresse, pelo menos tinha um agradozim, né?

"Ei mah, apressa o passo! Os cabas tão vindo".
"Dobra aí, mah! Vai! Vai!"
"Se eles dobrarem também fudeu!"
"Dobraram! Puta! Fudeu! Fudeu! Entra aqui mesmo, vai! Corre, mah! Bó! Bó!"
"Pra quê que a gente começou a fumar!? Taquepariu!"
"Já deu.. calma ae. Calma ae."

Primeira opção: correr.
Segunda: enfrentar.
Terceira: implorar ("Na cara não, chefe. Na cara não que é pra num estragar o velório").

Tudo bem. A primeira é sempre a mais eficiente. E foi mesmo. A segunda talvez fosse necessária. Eram 7 contra 4. Ía ser uma batalha. A terceira é se eles tivessem armados. O que era pouco provável.

Talvez nem fossem uma gangue. Talvez por coincidência tenham pegue o mesmo caminho da gente. Talvez fossem uma gangue. Mas estavam desarmados e "tremeram na base" porque nós eramos em quatro. Mas por via das dúvidas, eu perdi o fôlego. E perdi meu estado de leve embriaguez.

"Gaúcho, arranja um cigarro, gaúcho!?"

"Eu também te amo, tchê!"

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Roubadas..

Figurinhas roubadas dos site dos ôto. Réééé.





Diretamente de www.ocaqui.com.br






Novamente, www.ocaqui.com.br
Mas num vá se bandiar pra lá não, pooorra!




P.S. → O cúmulo da burrice é tentar encher um balde d'água furado com a torneira entupida.
→ O cúmulo da vaidade é engolir um batom pra pintar a boca do estômago.
→ O cúmulo da preguiça é se deitar numa rede e esperar que o vento a balance.
→ O cúmulo da lerdeza é cuidar de duas tartarugas e deixar uma fugir.


Rapaz, 15 quilos de carne dá pra vinte comer?

Povo fêi..

Eu, pela primeira vez, estou passando pelo momento "loucura de final de semestre".
Cada professor sem-noção que pelamordideus!

Pois bem, mesmo assim, continuarei minha saga aqui nesta bagaça.

Hoje, especialmente, o dever me chamou (e incrivelmente, eu escutei) e eu tive que voltar para casa e perdi a cachaçada que neste exato momento deve estar rolando lá no fabuloso D.A. da comunicação.
Mas tudo bem, paciência.


Então, antes de começar minha saga de tentar fazer alguma coisa de produtiva, como um dos inúmeros trabalhos pendentes, resolvi dá uma atualizada báááásica nesse blog.

Vasculhando alguma inutilidade interessante, engraçada encontrei histórias sem-noção. Encaixa-se direitinho com a temática desse ilustríssimo blog. Rééé.

"Os feitos mais idiotas do mundo".

→ Depois de ter parado para tomar todas num bar clandestino, o motorista de um ônibus no Zimbabue percebeu que os 20 doentes mentais que deveria levar para um asilo em Bulawayo, fugiram. Tentando esconder sua negligência, foi até uma parada de ônibus e ofereceu transporte de graça para as pessoas que estavam esperando no ponto. A seguir, foi até o asilo e entregou os passageiros, dizendo que eram muito perigosos e inventavam histórias incríveis para tentar fugir. O engano só foi descoberto vários dias depois.

[Acrediite.. se quiser! Parece umas mentiras que eu escuto por ali..]

→ Um homem entrou num mercado na Louisiana, colocou uma nota de 20 dólares no balcão e pediu para trocar. Quando o balconista abriu a gaveta, o homem mostrou uma arma e mandou que lhe entregasse todo o dinheiro na gaveta. Depois fugiu, mas na pressa esqueceu a nota de 20 no balcão. O total que havia na gaveta e que o homem levou era 15 dólares.

[Tá de brincadeeeira um cidadão desse! É um fanfarrão..]

Se é pra contar história, então vamo contar:

→ O cidadão foi ao motel com uma menina, depois de muita luta (luta sim, a menina era um senhor dragão). O acontecido posteriormente foi relatado ao dono deste nada humilde blog desta maneira:
"Mah, putaria demais. Serviço feito, tava satisfeito. A comédia foi na hora de pagar. Ô resenha! Ficou faltando R$ 0,70. E o cara num deixava passar, mah. Exigia os centavos. Fi de puta! A menina mais lisa que muçum ensaboado, então o jeito era sair pedindo nos quartos, mah. No meio da situação e eu batendo na porta, ó."

[É.. pois é. Pense num mungango. E eu num duvido que seja verdade. Nunca se sabe o quão grande é a bestialidade das pessoas.]


Até mais, povo.. fêi.

domingo, 4 de novembro de 2007

Musga!

Musgas de uma das bandas mais "assalto" que eu conheço!

Independente Futebol Clube (Ultraje a Rigor)

Eu não sou seu
Eu não sou de ninguém
Você não é minha
Eu não tenho ninguém
Nós somos livre
Independente futebol clube
Você não manda em mim
Eu não mando em você
Eu só faço o que eu quero
Você só faz o que quer
Nós somos livres
Independente futebol clube

Se a gente tá assim
Comendo capim
É porque a gente quer
E se não quiser
Nós somos livres
Independente futebol clube

Significa alguma coisa pra você? Significa pra mim!

Rebelde sem causa (Ultraja a Rigor)

Meus dois pais me tratam muito bem
(O que é que você tem que não fala com ninguém?)
Meus dois pais me dão muito carinho
(Então porque você se sente sempre tão sozinho?)
Meus dois pais me compreendem totalmente
(Como é que cê se sente, desabafa aqui com a gente!)
Meus dois pais me dão apoio moral
(Não dá pra ser legal, só pode ficar mal!)

MAMA MAMA MAMA MAMA
(PAPA PAPA PAPA PAPA)

Minha mãe até me deu essa guitarra
Ela acha bom que o filho caia na farra
E o meu carro foi meu pai que me deu
Filho homem tem que ter um carro seu
Fazem questão que eu só ande produzido
Se orgulham de ver o filhinho tão bonito
Me dão dinheiro prá eu gastar com a mulherada
Eu realmente não preciso mais de nada

Meus pais não querem
Que eu fique legal
Meus pais não querem
Que eu seja um cara normal

Não vai dar, assim não vai dar
Como é que eu vou crescer sem ter com quem me revoltar
Não vai dar, assim não vai dar
Pra eu amadurecer sem ter com quem me rebelar


Melhor eu parar por aqui. Carai! É ultraje, pooorra!
Bom demaaaais.

Tixau, povo fêi!

P.S. Depois vô colocar umas do mestre Magaaaal! Réééé!

Bêbados do mundo! Viva!

Esclarecimento: esse texto não é meu. Mas eu adorei!
Réééé.

Em qual lugar você está? Em nenhum? E tá fazendo o que olhando esse blog? Rapááá...

Um dos maiores erros cometidos pelos leigos em assuntos etílicos é posicionar inadequadamente o cidadão alcoolizado na hierarquia bebunística.

Por desconhecerem que há critérios técnicos regulamentados pelo Incopo, costumam chamar, às vezes, um simples biriteiro de pau-d'água ou um pinguço de pé-de-cana. Quanta ignorância!

Bebum, pinguço e biriteiro são apenas "estágios" ou "posições hierárquicas", alcançadas de forma meritória com muito denodo e competência.
Tomar um porre todo mundo toma, porém, ter status etílico é outra coisa.

De "bêbado" a "papudinho":

1 - Bêbado - É a patente mais insignificante da escala, mesmo porquê, não chega a ser um profissional. A coisa aí é definida pelo verbo de ligação: normalmente o sujeito ESTÁ bêbado, ele não É bêbado. É como os ministros. Eles não são ministros, eles estão ministros, o que também não impede que o ministro seja ou esteja bêbado. É o pé-de-chinelo da escala. O bêbado, não o ministro, é claro!

2 - Biriteiro - É o cara que, depois de alguns porres, acaba se interessando pela carreira e começa a praticar a bebunagem com regularidade. Como o fígado ainda está tinindo e a família achando que aquilo é só uma "fase passageira", ele vai metendo os cornos devagarinho. Toma três hoje, duas amanhã, pára no domingo, recomeça na terça, vomita na quinta, toma boldo na sexta, e vai indo... Como ainda não tem certo domínio sobre o álcool, acaba fazendo merda. E depois da primeira, é uma atrás da outra, para alegria dos cunhados canalhas.

3 - Bebum - É uma patente acima do biriteiro. Mais constante e mais previsível, quanto às cagadas que costuma aprontar, o bebum é aquele cara que vive pagando mico, para a vergonha da esposa e felicidade da sogra. Pode ser "sistemático". Faz merda todo dia, ou "assistemático", o que não faz mais merda, pois já tem o suficiente em estoque.

4 - Pinguço - O que faz com que um bebum seja elevado à categoria de pinguço é o horário em que passa a adentrar no recinto cachacístico.
O bebum é um notívago por excelência, quer dizer, só costuma molhar o chifre à noite, enquanto o pinguço é um "tardívago"; começa na hora que seria do almoço.
Seria, mas não é. Almoço, para pinguço, é perda de tempo. Só pode ter sido invenção de crente.

5 - Pau-d'água - É o pinguço que já perdeu o respeito da vizinhança. Embora seja uma patente alcoólica de grande carisma, a expressão "pau-d'água" é usada por muitos abstêmios como adjetivo pejorativo. E isso é sacanagem. Se o pau-d'água fosse da família deles seria "vítima do alcoolismo", agora, como não é... É o mesmo preconceito que muita gente tem contra a viadagem: se for da nossa família é "homossexual", mas se for da família do vizinho é "viado", "bichona sem-vergonha".

6 - Pé-de-cana - É o pau-d'água pobre. O cara rico, de porre, é extravagante; o pobre é impertinente. Se for rico fica eufórico; se for pobre faz vergonha. Rico fica alegre; pobre enche o saco.
Rico agita a madrugada; pobre enche os culhões. Não tem como escapar! Só enchendo os cornos para esquecer o preconceito...

7 - Papudinho - É a maior patente da escala, o último e derradeiro degrau. É quando a cara incha de vez, os olhos empapuçam, o passo fica curto, os pés engordam, as mãos vacilam, a voz se arrasta e até o anjo da guarda dá no pé.
Geralmente é um solitário. Bebe sozinho, cai sozinho, mija nas calças sozinho, e fica babando no sereno até que uma alma caridosa, normalmente um outro papudinho, se ofereça para ajudar. Ocorre que, muitas vezes, o outro papudinho está ainda mais mamado e acaba caindo também. Aí, para levantar dois papudinhos são necessários outros dois papudinhos, que quase sempre não aparecem já que estão caídos mais adiante. Daí então, só de revolta, resolvem formar mais uma dupla sertaneja só para torrar de vez com o saco dos brasileiros.

Além destas sete patentes, há algumas outras posições intermediárias como sub-bebuns, terceiros, segundos e primeiros-pinguços, biriteiros de corveta, etc., mas que são estritamente corporativas e servem tão somente para efeito de promoção.

Figuras como o "ébrio", por sua vez, não são mais reconhecidas como patente.
O ébrio, para quem não sabe, é o bebum em desuso. Ainda há
alguns poucos remanescentes no mercado cujas famílias os prendem em casa para evitar que façam merda na rua. Os poucos que ainda existem funcionam à válvula, já perderam o contraste e têm sérios problemas com o vertical.

Amor, do latim amore.

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Permeia a mente das criaturas pensantes deste planeta. Sem exceção. O que no passado era apenas o desejo de perpetuação da espécie, hoje tornou-se uma emaranhada teia de sentimentos e anseios. O "amor".
Por que complicamos?
É a evolução?
Mas não seria mais fácil e eficente continuarmos com o modelo de nossos antepassados? "Ei, bora procriar"!
Se bem que não podemos provar o que acontecia mesmo no passado. "Mas cara, existem cientistas e livros e teorias que dizem que era assim e tal".
Foda-se! Eu num acredito nem no livro mais disseminado do planeta, vô acreditar em qualquer outra coisa?
O que esses olhos vêem é real. Ou não. Mas mesmo assim ainda prefiro confiar neles. O que eles não vêem eu não garanto. Por isso não me pergunte se o parceiro JC foi mesmo cruxificado. Eu não estava lá, eu não sei.

Claro, logicamente, nossos antigos amigos "carregadores de porrete de madeira das cavernas" não possuiam um desenvolvimento mental. Não o suficiente para passar pelos mesmos dilemas "existencio-sentimentais" que os povos passam hoje. Mas, em relação o passado, ou você acredita (fé) ou você acredita nos livros ("razão"), acredito que pode-se acreditar que eles amavam. Mesmo que seja um conceito bem bruto de amor.
Proteger um filho, ou a parceira, não deve ter sido, exclusivamente, pela a perpetuação da espécie. Será que não existia nenhuma afeição? Nenhum "querer bem"?
Ó corações de gelo!
Pois bem.
Hoje, nessas nossas selvas, sujas, barulhentas, lotadas e cheias de animais peçonhentos, continuamos a velha luta de nossos antepassados pra mantermos essa excepcional espécie humana ainda viva neste planeta. Com algumas complicações, ou facilidades, depende da visão.
Para os machos, antigamente previsava-se vigor, força, capacidade para protejer a prole, nem era exigido ser um negão bem dotado. Hoje, um Audi A4 e alguns pedaços de papel verde resolvem o problema com várias fêmeas (não com todas).
Para as fêmeas, antigamente era necessário saúde, era preciso ser uma boa barriga de aluguel, nem era exigido todos os dentes. Hoje, basta ter o porte de mulher ideal (maguela, bundão, peitão, com dentes) que é qualificada para vários machos (não todos).
Em nenhum dos casos é exigido neurônios.
Para os casos que se excluem, o que fazer? Rezar? Acreditar. É difícil? Very! Mas é a única solução.
Você pode pensar: "que pessimismo, relacionar o amor exclusivamente a uma relação financeira. Não é assim. As pessoas amam. Ainda amam".

Ai nou. Eu sei. As pessoas amam. E amam muuuito. Mas também querem respirar (olha a visão dos nossos amigos "carregadores de porrete de madeira das cavernas"), comer (de novo a visão do pessoal das antigas), comprar roupas da Nike (ai já é frescura de agora mesmo) e outras coisas "essenciais". Há uma troca de valores. Só isso.
E, ao meu ver, é mais fácil escolher o mais fácil.
É mais fácil dizer tem compromisso do que dizer que não tá afim de ir. É mais fácil dizer que o carro tá lotado do que dizer que não quer levar a pessoa.
É o natural. Agimos assim.
É mais fácil se conformar. Um futuro "certo".
Um futuro "incerto" é perigoso.

Homens e mulheres. Pessoas. Animais.

Até breve. Povo fêi.


P.S. Eu não me excluo disso não. Eu uso roupa da Nike. Só não compro. Se você quiser me dar eu aceito. O Audi também aceito. E as meninas de porte ideal eu não rejeito, como e como mesmo!
P.S. E o nome do post. Amor, do latim amore. Capenguei foi pra outra discussão. Ou não.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Postagem de estréia.

Como dizia meu chapa, Jack, vamos por partes.
Este não-humilde blog será apenas uma brincadeira dessa pessoa que digita no momento.
Por favor, não levem tão a sério. Aliás, se eu fosse você, não perderia seu tempo lendo essas baboseiras. Maaas, és tu, non soy yo (heeeeein!?).

Pois é, assassinatos a língua inglesa, espanhola e portuguesa serão frequentes.

Falando sério (será que eu consigo?), não sei exatamente porque eu criei esse blog. Se foi pra frescar com a cara dos ôto ou se foi pra tentar ser um cara inteligente e escrever coisas inteligentes, só o tempo dirá. Talvez seja os dois, ou nenhum deles. Ou talvez você nem esteja lendo isso porque eu já mudei de idéia e já excluí esse blog. Mas se você tá lendo, então eu não excluí (é não, é? sério?). Mas isso não é garantia que eu não vá excluir.

Considerações iniciais:
  • Matrix é "O filme"!
  • Sidney Magal é "O cara"!
  • Mulher pra mim pode ter os seios perfeitos, mas sem neurônios é osso!
  • Eu não tenho carro. Nem dinheiro. Aliás, poorra nenhuma.
  • Eu bebo (cachaaça, caraaai!) e fumo (fumo pouuco, pouuquíssimo, quase parando. Amém, irmãos!)
  • E por favor, sem estereótipos. Só quem pode estereotipar sou eu.
  • Música do momento: O meu sangue ferve por você - Sidney "O cara" Magal
  • Filme do momento: Pequena Miss Sunshine
  • Fã de MMA (Mixed Martial Arts). Pode dizer que eu sou um acéfalo que adora ver homens se matando. Depois de dizer isso vá tomar no cu.
  • E eu amo sim. Minha mãe. O Ceará Sporting Club. O Clube de Regatas Flamengo. E as pessoas, em geral.

Andrééé por Andrééé:

O que difere o Batman do Bruce Wayne? Todos têm um Batman dentro de si. Aquele alguém que você criou, a personalidade secreta. Esse alguém detem todos os seus direitos autorais. Talvez seja mais fraco, ou mais forte. Um pouco medroso, talvez goste de chorar. Sinta necessidade. Talvez se identifique com Forrest Gump. Talvez seja feito de muito amor. Ama a vida, as pessoas. Adora dormir. É contraditório. E sente o mundo com olhos pessimistas. E é descrente. E, ao mesmo tempo, esperançoso. Como diz o mestre Magal:

"Tenho um mundo de sensações, um mundo de vibrações, que posso te oferecer. Tenho ternura para brindar-te, carícias para entregar-te, meu corpo pra te aquecer. Serão os dias mais felizes, se vires junto a mim. Espero que decidas, é só dizer que sim!"


Rééééé. Falei bunito, rapá!

Até breve, povo fêi!