quinta-feira, 3 de abril de 2008

Não mesmo. Eu não.


Eu poderia escrever algo que sinto. Algo que eu tô sentindo. Minhas lamentações para com esse mundo terrível e cruel que me cerca. Mas não. Não mesmo. Eu me entregar e dizer que eu também sofro do mal dos homens?
Eu não.

Nem conseguiria. Estou passando por um tratamento de choque. Para esquecer, para relaxar, para aliviar, nada melhor do que uma bela música sem-noção e divertida. Divertida sim! Vale caricaturas, nomes 'feios'.. vale tudo, né? (hein, Rô-g?)
Cá com meus botões analiso que a vida tem vários e bons atributos para nos deixar chateados, estressados ou qualquer adjetivo 'ruim' que me falta agora.
E se nós, com as plenas condições que possuímos, não fizermos nada do outro lado da balança, acho que estamos fadados ao eterno mal-estar.

[Deixe-me aproveitar esse momento. Não é todo dia que eu consigo me expressar claramente e passar a mensagem desejada. Aaaah.. que beleza. Estou orgulhoso de mim mesmo.]

Por isso, não vou escrever uma carta pra ninguém. Não vou desabafar. Nem vou choramingar e reclamar da minha vida, como faço sempre. Não mesmo. Eu não estou bem. Mas eu estou conformado de que não quero prosseguir mais dias desse jeito. E pronto, ora porra.
E só conseguirei sair do 'mal' e ir para o 'bem' se eu começar a caminhar em sua direção.

Eu geralmente não jogo basquete. Hoje joguei, em plena manhã, debaixo do raios solares de Fortaleza, que todo mundo tem a impressão que estão direcionados a si próprio. E me diverti. Poderia ter ficado sentado na arquibancada, como sempre faço. Mas não. Não mesmo. Pequenas coisas são necessárias para se estar bem. E hoje tentarei fazer todas elas. Hoje eu quero ser um palhaço e rir e rir... e fazer os outros rirem. Pena que não tem aula de Formação da sociedade brasileira. Essa aula sempre amplifica minha criatividade...



Momento 'dica-do-dedé' (parafreseando Léo Pitombeiraassh: 'Ui! Ai que susto..'):
Música, meus caros. Como disse no começo do post, nada melhor do que aquela música divertida. Indico Gloria Gaynor com I Will Survive (dizem que com essa música os gays tímidos se revelam.. encontrei meu lugar no mundo!). Ou The Village People em Macho Man (ótima pra você fazer aquelas carinhas e trejeitos bem peculiares que você esconde no armário). Gosto também de MC Hammer - Can't Touch This (é a música que eu mais crio passos de dança loucows!). Há várias. Lógico, há outras bem mais 'inteligentes' e 'cults', mas me desculpem se meu gosto é esse e é desse jeito que eu solto a franga.

'Mas e a música que você está usando para o seu tratamento de choque?' pergunta aquele leitor atento e curioso. Eu digo: observe esse vídeo!






Ontem à noite, eu estava na merda. Afundado na mais pura bosta. E esse vídeo me resgatou. Jogou a corda e me puxou do, já conhecido, fundo do poço. É hilário. É sublime. É uma das coisas mais maravilhosas que eu já vi. Por favor, detalhem os 'personagens', caricatos, como bem disse um amigo, mas hilários...
A 'Dança do siri' e o 'Funk do créu' perdem feeeeio...
'Gaivota no seu quadrado, gaivota-no-seu-quadrado!'

Mermão, é isso ae. Cada um no seu quadrado... até, feioos.

2 comentários:

Raquel Farias disse...

Cara, só vc msmo pra ser dramático e cômico ao mesmo tempo.

Enfim... cada um no seu quadrado!
hahaha

Welton Nogueira disse...

dança bonito,dança bonito.
vai paquito, vai paquito...