Fortaleza, 16 de março de 2008.
Caro você,
Hoje, eu meio que tava desocupado e querendo escrever, atualizar o meu blog. Procurei uma coisa nova, algo que eu ainda não tinha feito. Então, resolvi pelo modelo de carta.
Depois de resolvido o modelo, faltava resolver para quem eu escreveria. Você foi meio que uma segunda, tipo terceira opção. A primeira opção eu não vou dizer. A segunda era escrever para o 'Todo-Poderoso'. Eu não sou religioso (aliás, não sou muita coisa mesmo... nem sei se sou), mas qual é o problema? Eu escrevo pra quem eu quiser, ora poorra...
Desisti de escrever pro 'cara'. Ele meio que deve tá atolado de coisas pra fazer, de outras cartas pra ler, de vários pedidos pra atender, e eu iria ocupar o tão escasso tempo dele pra dizer nada. Porque no fundo, mas bem no fundo, você vai ver que eu apenas usei a velha e boa arte de 'encher lingüiça'.
Pois bem.
Você me desculpe se importuno, mas é que necessitava me abrir contigo (tomara que você não me entenda mal. De antemão, gostaria de deixar claro que sou homem até debaixo de outro homem). Sabes que tenho muito apreço por sua opinião, né? Pois, então. Após receberes esta carta, por favor, diga-me alguma coisa (pelos comentários, email, msn, telepatia...).
Dentre muitas outras coisas, queria dizer a você que eu estou perdido. Feito cego em tiroteio, ou pior. Nesses momentos que pego pra escrever chega a ser pior. Eu adoraria pegar o féladaputa que agita minha cabeça e embaralha minhas idéias, como se estivesse escrito na minha testa 'agite antes de usar'. Sabe o que é não ter a mínima noção do que dizer? Definitivamente, eu não sei me expressar. Essa é uma ótima característica para alguém que cursa Comunicação Social, não?
Sinceramente, eu estou num momento bom. Eu acho. Eu tenho uma família, que apesar de tudo, me faz bem e que eu amo. Eu tenho alguém fora da minha família que me faz bem e que eu sinto algo que ainda não consigo explicar (talvez não seja recíproco, mas eu não busco reciprocidade). Eu tenho amigos que me fazem tão bem que talvez eu nunca consiga retribuir. Eu tenho ocupação, alimentação, lazer (pouquíssimo, mas tenho). Eu tenho algo. Mas você me pergunta: e o Kiko? E eu digo: eu gostava mais do Chaves (uma das piadas mais infames que eu já fiz).
Sinceramente, novamente, eu não sei o porquê disse tudo. Por que falei? Pra que?
Talvez eu só precisasse escrever pra você. E fazer você perder seu precioso tempo lendo algo que não vai fazer a mínima diferença na sua vida.
Talvez eu só quisesse dizer que tô confuso pacaralho. E que tô bem também. Por enquanto.
Atenciosamente,
A direção.
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Um comentário:
Cara,
às vezes nesses momentos o melhor é ficar calado mesmo.
Qnt à piada do ''prefiro o Chaves''
DEI MÓ RRALÔ!!
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