segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Há braços

Mês que vem o blog completaria 1 ano de existência. Grande bosta, né? O que é a idade, diga-me! Nada. Não importa o tempo que durou, importa a intensidade que teve. Pois bem. Foi muito bom escrever aqui, digitar aqui e compartilhar algo, que eu não sei exatamente o que é. Mas cabô, viu? E não adianta chorar não. Mesmo porque não precisa, já que há outro refúgio para meus devaneios nada poéticos, mas um tanto sinceros.


O lugar é aqui.

Parafraseando um companheiro que anda pela Argentina, digo: há braços!
Há pernas e há beijos também! E as tão carinhosas cafungadas nos pescoços!


Até.


ps: Cês pensariam que alguém tinha morrido?

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Texto

Deu vontade de dizer algo, escrever, digitar, passar uma mensagem. Pensei em fazer um conto, ou algo que tenha "nome", "estilo" e toda essa "burocracia". Algo meio meu estilo, meio louco, sei lá. Essas coisas clichês. Hoje tudo é clichê e nada como ver alguém chegar e dizer isso. É revigorante, estupendo.
Que tal algo meio romântico/gay? "É muito.. pfff.. nada não."
Pode ser algo meio engraçado, quem sabe. Talvez metalingüístico.. hã? Hã? Não... isso também não é original.
A coisa tá ruim quando você começa a se reprimir muito por causa dos outros. Se bem que quase toda repressão é por causa dos outros. Mas por que os outros, e nós também, não levamos a vida de outra maneira? Sem analisar cada ação de um outro individuo, ou sem recriminar e tal. Enfim, é necessário muita sensibilidade, saca? Tipo, eu, por exemplo, não consigo soltar um "te cala, animal!". Espero cada um sentir que tem que parar... já é um passo contra a repressão.

Cara, eu tava com esse texto esquematizado na mente, mas, sabe como é minha mente, ele se perdeu...
Tô postando hoje só pra voltar a postar, tirar a poeira, matar as aranhas e derramar aquele litro aberto que já perdeu todo o álcool. Abri o email do hotmail e vi comentários novos.. sobre textos antigos, que eu nem me lembrava. Fiquei alegre. Você, seja bem-vindo.

Pra terminar e esticar a postagem, eu divulgo aqui um vídeo com uma façanha minha:






Cafungadas nos pescoços...

quinta-feira, 5 de junho de 2008

No meio da calçada tinha uma pessoa

Era quase um ritual. Acabava a última aula na faculdade, era a hora de voltar pra casa. Antes um papinho com a galera, talvez uma cerveja de leve, ou algo do tipo. Depois a volta. A caminhada de volta.
Morava perto de casa, os companheiros de faculdade o chamavam de sortudo. O caminho era curto, menos de um quilometro, e era todo percorrido por uma calçada. Sempre a mesma calçada. Era meio por acaso, meio por costume. Era limpa, bonita, sem grandes buracos. Em dias de sol, as árvores das propriedades ofereciam uma louvável sombra. Em dias chuvosos, a regularidade não permitia a formação de grandes e desagradáveis poças de lama. Ó, céus, será a calçada perfeita? Era segura. De certa forma, ele sempre sabia o que podia acontecer, quem encontrar.. estava tudo sob controle.
Os pensamentos o faziam esquecer da barulheira do trânsito, dos rostos desconhecidos e das oportunidades que existiam. Geralmente, era "aquela menina". Às vezes, era "aquele problema". Outras vezes, era "aquilo que eu podia ter feito". Mas, como acontece com todo mundo, um dia você pensa o porquê de estar pensando e se é válido mesmo tanto pensamento.
Esse dia se multiplicou por três dias. Não foi coincidência. Foram nos três dias que ele ficou doente em casa, mal podia se levantar. A calçada tão querida não conseguiu protegê-lo de uma súbita virose/resfriado/gripe que o derrubou como quem derruba um castelo de cartas. Entre um e outro programa ridículo que passava na Tv, entre um e outro Cd que ele escutava, naquele meio tempo dentro do banheiro que ele decidia se iria se masturbar ou não (ele tirava forças sabe-se lá de onde), ele pensava em estar pensando. E o porquê de pensar tanto. E o porquê daquilo. E daquilo outro. E daquela outra coisa.
Foram três dias de terapia intensiva. Três dias de paz. De inquietação também, mas uma inquietação saudável. Analisou sua vida, suas atitudes, sua maneira de ser com os outros e a maneira dos outros para com ele. Pensou em sua vida sexual, sua vida amorosa, sua vida financeira e concluiu porra nenhuma. Ficou satisfeito. Meio que esperava isso. Não foi um tempo jogado fora. Aquele trabalho da faculdade podia esperar mesmo.
Os três dias se foram, a rotina diária e conhecida estava de volta. Lógico, não era utópico ao ponto de achar que três dias de reflexão iriam mudar sua vida, iriam fazê-lo ser diferente, mudariam sua sorte de agora em diante. Tendo conhecimento disso, sentiu-se leve.
O professor disse:
- Galerinha, tô esticando o prazo de entrega daquele relatório. Nem quero ver ninguém atrasando agora, viu?

Nada como acabar uma aula com uma boa notícia. Os companheiros o aperriaram pra tomar uma cerveja. Ele recusou. Resquícios da súbita virose/resfriado/gripe não permitiam. E ele também nem tava muito afim. A caminhada de volta estava se desenrolando. Uma chuvinha de nada caía. A tão querida calçada o protegia daquela água que teimava em cair devagarzinho. Mas ele mudou de calçada. Tirou o boné, queria aquela chuvinha molhando um pouco o cabelo e o rosto. Só de leve. Não foi uma boa idéia. Um forte espirro ameaçou. Ele continuou andando, fechou os olhos, levou as mãos ao rosto e deixou rolar. Quando "voltou a si" já era tarde: aquele fichário era um caminho sem volta. Esbarrou em uma menina como se fosse um zagueiro de futebol americano. Antes mesmo de recolher as coisas, ela olhou e soltou:
- Isso é uma cantada? Só tem eu aqui na parada.. tu mirou em mim.. só pode!

E soltou aquele sorriso. Ele meio sem jeito e ainda procurando limpar as mãos disse:
- Pô, era quase isso.. na verdade eu queria limpar minhas mãos em ti sem tu perceber.

Aquela clássica gargalhada feminina onde elas levam as mãos a boca sabe-se lá o porquê.
- E aí? Vem sempre por aqui? - a menina fala em tom de brincadeira.
- Nessa calçada? Primeira vez... - ele responde continuando o caminho pra casa.

Lá na frente ele olha pra trás e sorri. E ela sorri. E depois a chuva fica mais forte e os dois correm em lados opostos.

domingo, 18 de maio de 2008

Ócio

Por Camila PINTO Matias.

Mania de pensar que as palavras podem me ajudar a quebrar essa coisa que me deprime. Essa eterna falta do que fazer. Essa demorada espera pelo fim. Escrevo, escrevo e escrevo pra achar alguma razão pra continuar sorrindo, pra achar alguma maneira de me animar, de me entender, de me suportar, de suportar aos outros. Um teste de paciência, de autocontrole, de auto compreensão. Eu queria viajar, rever amigos, reencontrar amores, sair andando por aí, conhecer gente nova, ver o pôr-do-sol, respirar novos ares, nadar em outros mares, sorrir com outros risos e beber outras cocas-cola. Queimar minha pele num sol ardente, latejante, grandioso. Eu quero olhar pra trás e sorrir tranqüila, quero olhar pra frente e ter força pra encarar, quero viver intensamente o presente, quero ser tranqüila, quero morder limão sem fazer careta, quero comer até pedir socorro, quero gritar até perder a voz, quero andar até cair, quero deitar até conseguir levantar, quero tomar banho de chuva no meio da Antônio Sales às 18 horas, quero bater fotos felizes, tristes, inexpressivas. Eu quero falar palavrões, xingar todo mundo, fazer gestos obscenos, atirar, esfaquear, apedrejar, cuspir, coçar a bunda no meio da rua, meter o dedo no nariz em público, chutar o carro parado na faixa de pedestre, arrotar no meio da multidão. Puta que pariu, caralho, porra, buceta, merda, fudeu, filho da puta, filho da mãe, imbecil, idiota, cara de cu, caralho de asa, cacete, demente, doente, vagabunda, puta, arrombada, rodada, pau no cu. Eu quero falar, falar, falar... Sem ter hora pra acabar, sem ter pressão, sem ter censura, sem ter pudor, sem ter limites, sem ter sede, sem ter vergonha, sem ser triste, sem ser feliz, sem sentir, sem gaguejar, sem mentir, sem omitir. Eu quero tudo que eu não posso ter, tudo que eu não posso ser e tudo que eu não posso fazer.
“Mente vazia, oficina do diabo.”
Suportando. Sobrevivendo.



[A culpada]

terça-feira, 6 de maio de 2008

Todo metido.


Hoje eu tô metido a engraçado. Nada como rir.. chorar é mó paia. E ainda solta catarro do nariz. Não sei o porquê.
A imagem ao lado foi totalmente inspirada em mim. E em mais uma ruma de gente, com certeza.
E pra você começar o dia bem eu coloco aqui uma piadinha (e eu sou é ruim e não coloco os créditos):

Um imigrante polonês está fazendo exame de vista para obter carteira de motorista em Nova Iorque. O examinador lhe mostra um cartão com as seguintes letras: C Z J W I N O S T A C Z. O examinador pergunta:

- Você consegue ler isso?

E o polonês:

- Ler?! Eu conheço esse cara!!



Se liga no mistério! Nós, pobre seres humanos lisos, às vezes reclamamos de nossas vidas e de como seria bom ser igual esse pessoal famoso, com dinheiro e feliz da vida. Pois é.
Agora, vamos ser famosos. Vamos ter dinheiro. Vamos ser felizes. Mas, pelamordideus, não sejamos burros! E cegos! Pooorra mermão! Eu acho que o filhodaputa do Ronaldo poderia pegar qualquer mulher do Rio de Janeiro... Mas não! O féladaputa preferiu passar vergonha e pegar três travecos! Bixo buuurro do caralho!
E chega disso que já falaram demais.. mas eu tinha que deixar aqui a minha indignação. Ah! Que fique claro: o Ronaldo é só mais um torcedor do Flamengo. Nada mais! Mas a malandragem sempre quer um motivo, né? Beleza..

Quinton Jackson fanfarrão...






Pra você ver que ser lutador é apenas mais uma maneira de levar a vida. Mas fora dos ringues, os cabas são bem fanfarrões também...
Mas se vacilar a galera não dispensa. Keith Jardine, antes de se tornar um lutador famoso, foi flagrado no seu estilo muito loucow dançando... a galera não perdoou. Vídeo Promo da luta dele contra o Wanderlei Silva que acontecerá pelo UFC 84:






Se você não curte MMA, por favor, desconsiderar os vídeos. Ou assista, então, que é legal. Ei.. se liga ae: Tchau!

ps: Pois é. Você nunca tinha visto isso por aqui.. mas eu sou sim um admirador de MMA. E travarei uma longa batalha para desmistificar esse esporte que é muito criticado por pessoas "inteligentes". Porque esse tipo de esporte é coisa de brutamonte acéfalo...

quinta-feira, 1 de maio de 2008

De volta.

Hoje eu quero escrever (digitar, que seja). E sabe, tô meio sem saco pra ser coeso, coerente, organizado ou tentar dizer algo engraçado e interessante. Vô só esgulepar o teclado e o resultado é isso que você, nobre leitor, está lendo.
Muito tempo sem PC. Muito tempo sem comunicação com o mundo externo. Veja como, hoje em dia, somos tão dependentes de uma máquina. Aliás, de várias.
E longe do PC eu fiquei longe das pessoas. Veja só! Observe como é que as coisas andam.
Aí eu tô de volta. Numa quinta-feira, 1 de maio, que tá tão sem graça, mas não tem sem graça, que faz o Tom Cavalcante parecer um cara engraçado. Veja, acordei e liguei o computador. Estou nele desde então. E até consigo arranjar algumas coisas úteis. Tava lendo coisas do Veríssimo, o Luís Fernando. E tô, cada vez mais, adorando as coisas que esse cara escreve.
Coisas simples. Não me lembro de ter lido algo que ele tenha escrito e usado a mesóclise. Desconfio de pessoas que usam a mesóclise...

É só eu, ou é normal sentir que a vida tá sem graça? Assim, se eu morresse hoje nem acharia ruim. Lógico, isso é da 'boca pra fora', mas sei lá. Ontem fumei. Sentia saudade do velho companheiro de bebida, de solidão, de espera.. enfim, um bom companheiro. Um companheiro presente.
Nesse momento, nada como sentir que alguém ou algo é/está pra você. Que lombra!
"É carência", grita aquele detentor da sabedoria da vida e que gosta de usá-la para explicar a vida dos outros. Aí eu grito de volta: 'Vai tomar no cu!"
E assim vai. E vem. E o nego não sente ninguém.
Espaço pro Veríssimo:
"Dar não é fazer amor. Dar é dar.
Fazer amor é lindo, é sublime, é encantador, é esplêndido. Mas dar é bom pra cacete.
Dar é aquela coisa que alguém te puxa os cabelos da nuca...
Te chama de nomes que eu não escreveria...
Não te vira com delicadeza...
Não sente vergonha de ritmos animais.
Dar é bom.
Melhor do que dar, só dar por dar.
Dar sem querer casar....
Sem querer apresentar pra mãe..."

Eu não entendi esse "dar" da maneira tão costumeira. Pra mim, não é um texto destinado somente as mulheres. Enfim, dá pra entender. [Alguém percebeu? Alguém?]
Mas, em um outro texto, há algo que eu concordo:
"Cansa na hora que você percebe que ter 10 pessoas ao mesmo tempo é o mesmo que não ter nenhuma..."

Assim, é tudo meio confuso e tal. Às vezes penso em fazer voto de castidade. Só volto a "me dar" quando for pra alguém que valha a pena. Mas logo depois penso naquela menina a dois quarteirões da minha casa. Penso em como ela, de propósito, sempre me encara quando eu encaro ela. Penso nas pernas grossas dela, na bunda (bunda sim, "bumbum" é coisa de baitola) bem desenhada, nos seios. Depois penso em mim tateando tudo isso. Aí penso: "dar" é bom pra cacete mesmo, Veríssimo.

Sim, o ruim de fumar é que fumar é um vício caro. Não tão caro e legal como cocaína, heroína, maconha e essas coisas populares entre os jovens, mas dá uma "lombra".

Nesse minuto, eu não queria estar aqui. E eu não queria estar sozinho. Mas as minhas condições me obrigam. Aliás, eu também. Muito do que acontece conosco é porque nós deixamos que aconteça. Então, se eu tô só é porque eu quero estar.
Teoricamente. Às vezes me surpreendo com a minha capacidade de teorizar as coisas...

Acho que já tá bom de acabar, né? Tá ficando meio grande e tal...
Eu tô pensando em começar a escrever contos. Percebi que é legal (deve ser, nunca escrevi)...
Sim. Cabô.

ps: Nossa! A enquete foi um sucesso. Tirando o meu voto, três pessoas votaram! Total estouro! Isso só vem a provar o sucesso desse blog. Mas se bem que eu nem procuro sucesso mesmo... então, três votos tá é bom demais...

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Não mesmo. Eu não.


Eu poderia escrever algo que sinto. Algo que eu tô sentindo. Minhas lamentações para com esse mundo terrível e cruel que me cerca. Mas não. Não mesmo. Eu me entregar e dizer que eu também sofro do mal dos homens?
Eu não.

Nem conseguiria. Estou passando por um tratamento de choque. Para esquecer, para relaxar, para aliviar, nada melhor do que uma bela música sem-noção e divertida. Divertida sim! Vale caricaturas, nomes 'feios'.. vale tudo, né? (hein, Rô-g?)
Cá com meus botões analiso que a vida tem vários e bons atributos para nos deixar chateados, estressados ou qualquer adjetivo 'ruim' que me falta agora.
E se nós, com as plenas condições que possuímos, não fizermos nada do outro lado da balança, acho que estamos fadados ao eterno mal-estar.

[Deixe-me aproveitar esse momento. Não é todo dia que eu consigo me expressar claramente e passar a mensagem desejada. Aaaah.. que beleza. Estou orgulhoso de mim mesmo.]

Por isso, não vou escrever uma carta pra ninguém. Não vou desabafar. Nem vou choramingar e reclamar da minha vida, como faço sempre. Não mesmo. Eu não estou bem. Mas eu estou conformado de que não quero prosseguir mais dias desse jeito. E pronto, ora porra.
E só conseguirei sair do 'mal' e ir para o 'bem' se eu começar a caminhar em sua direção.

Eu geralmente não jogo basquete. Hoje joguei, em plena manhã, debaixo do raios solares de Fortaleza, que todo mundo tem a impressão que estão direcionados a si próprio. E me diverti. Poderia ter ficado sentado na arquibancada, como sempre faço. Mas não. Não mesmo. Pequenas coisas são necessárias para se estar bem. E hoje tentarei fazer todas elas. Hoje eu quero ser um palhaço e rir e rir... e fazer os outros rirem. Pena que não tem aula de Formação da sociedade brasileira. Essa aula sempre amplifica minha criatividade...



Momento 'dica-do-dedé' (parafreseando Léo Pitombeiraassh: 'Ui! Ai que susto..'):
Música, meus caros. Como disse no começo do post, nada melhor do que aquela música divertida. Indico Gloria Gaynor com I Will Survive (dizem que com essa música os gays tímidos se revelam.. encontrei meu lugar no mundo!). Ou The Village People em Macho Man (ótima pra você fazer aquelas carinhas e trejeitos bem peculiares que você esconde no armário). Gosto também de MC Hammer - Can't Touch This (é a música que eu mais crio passos de dança loucows!). Há várias. Lógico, há outras bem mais 'inteligentes' e 'cults', mas me desculpem se meu gosto é esse e é desse jeito que eu solto a franga.

'Mas e a música que você está usando para o seu tratamento de choque?' pergunta aquele leitor atento e curioso. Eu digo: observe esse vídeo!






Ontem à noite, eu estava na merda. Afundado na mais pura bosta. E esse vídeo me resgatou. Jogou a corda e me puxou do, já conhecido, fundo do poço. É hilário. É sublime. É uma das coisas mais maravilhosas que eu já vi. Por favor, detalhem os 'personagens', caricatos, como bem disse um amigo, mas hilários...
A 'Dança do siri' e o 'Funk do créu' perdem feeeeio...
'Gaivota no seu quadrado, gaivota-no-seu-quadrado!'

Mermão, é isso ae. Cada um no seu quadrado... até, feioos.