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Permeia a mente das criaturas pensantes deste planeta. Sem exceção. O que no passado era apenas o desejo de perpetuação da espécie, hoje tornou-se uma emaranhada teia de sentimentos e anseios. O "amor".
Por que complicamos?
É a evolução?
Mas não seria mais fácil e eficente continuarmos com o modelo de nossos antepassados? "Ei, bora procriar"!
Se bem que não podemos provar o que acontecia mesmo no passado. "Mas cara, existem cientistas e livros e teorias que dizem que era assim e tal".
Foda-se! Eu num acredito nem no livro mais disseminado do planeta, vô acreditar em qualquer outra coisa?
O que esses olhos vêem é real. Ou não. Mas mesmo assim ainda prefiro confiar neles. O que eles não vêem eu não garanto. Por isso não me pergunte se o parceiro JC foi mesmo cruxificado. Eu não estava lá, eu não sei.
Claro, logicamente, nossos antigos amigos "carregadores de porrete de madeira das cavernas" não possuiam um desenvolvimento mental. Não o suficiente para passar pelos mesmos dilemas "existencio-sentimentais" que os povos passam hoje. Mas, em relação o passado, ou você acredita (fé) ou você acredita nos livros ("razão"), acredito que pode-se acreditar que eles amavam. Mesmo que seja um conceito bem bruto de amor.
Proteger um filho, ou a parceira, não deve ter sido, exclusivamente, pela a perpetuação da espécie. Será que não existia nenhuma afeição? Nenhum "querer bem"?
Ó corações de gelo!
Pois bem.
Hoje, nessas nossas selvas, sujas, barulhentas, lotadas e cheias de animais peçonhentos, continuamos a velha luta de nossos antepassados pra mantermos essa excepcional espécie humana ainda viva neste planeta. Com algumas complicações, ou facilidades, depende da visão.
Para os machos, antigamente previsava-se vigor, força, capacidade para protejer a prole, nem era exigido ser um negão bem dotado. Hoje, um Audi A4 e alguns pedaços de papel verde resolvem o problema com várias fêmeas (não com todas).
Para as fêmeas, antigamente era necessário saúde, era preciso ser uma boa barriga de aluguel, nem era exigido todos os dentes. Hoje, basta ter o porte de mulher ideal (maguela, bundão, peitão, com dentes) que é qualificada para vários machos (não todos).
Em nenhum dos casos é exigido neurônios.
Para os casos que se excluem, o que fazer? Rezar? Acreditar. É difícil? Very! Mas é a única solução.
Você pode pensar: "que pessimismo, relacionar o amor exclusivamente a uma relação financeira. Não é assim. As pessoas amam. Ainda amam".
Ai nou. Eu sei. As pessoas amam. E amam muuuito. Mas também querem respirar (olha a visão dos nossos amigos "carregadores de porrete de madeira das cavernas"), comer (de novo a visão do pessoal das antigas), comprar roupas da Nike (ai já é frescura de agora mesmo) e outras coisas "essenciais". Há uma troca de valores. Só isso.
E, ao meu ver, é mais fácil escolher o mais fácil.
É mais fácil dizer tem compromisso do que dizer que não tá afim de ir. É mais fácil dizer que o carro tá lotado do que dizer que não quer levar a pessoa.
É o natural. Agimos assim.
É mais fácil se conformar. Um futuro "certo".
Um futuro "incerto" é perigoso.
Homens e mulheres. Pessoas. Animais.
Até breve. Povo fêi.
P.S. Eu não me excluo disso não. Eu uso roupa da Nike. Só não compro. Se você quiser me dar eu aceito. O Audi também aceito. E as meninas de porte ideal eu não rejeito, como e como mesmo!
P.S. E o nome do post. Amor, do latim amore. Capenguei foi pra outra discussão. Ou não.
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