[Só pra escrever alguma coisa]
Ando lendo algumas coisas [não são livros. Como vocês sabem, eu não sou uma pessoa intelectual, letrado.. inteligente] e tô gostando.
Em sua maioria, via intêrnet. Blogs e blogs, algumas notícias, alguns pensamentos.. adoro pensamentos dos outros.
E ando cada vez mais pensando.. e isso é bom. Né, não? É, rapaz. É bom.
É bom porque você observe, reflete, entende e PENSA sobre como é legal não saber de nada.
Eu abro a boca e digo: não sei de poorra nenhuma. Não sei mesmo!
E então, me abro [mas com todo o respeito] para o mundo, para os pensamentos dos outros.
Para as várias visões, para a minha máxima que não há nada certo nesse mundo. Certeza você só tem de que não tem nenhuma.
É tão bom ver os dois lados. Olhar uma discussão e observar. Participar? Se você quiser... eu, particularmente, gosto de observar. Participo também, quando quero. E só.
E resume-se a isso. Idéias.
"E as ações?"
Que ações, cara pálida? O bom é observar. Não sinto essa espontânea vontade de agir, de fazer algo porque muitos fazem e é tido como responsabilidade de todos.
EU, quando sinto vontade, cago, limpo a bunda, quando com fome, como. Dormir também é legal. Quando eu sinto vontade eu faço. Não é uma regra, mas geralmente é o que acontece. Quando eu sentir vontade, eu vou "lutar por algo". Hoje em dia luto por dinheiro, pelo bem-estar da minha família. Luto, acima de tudo, pela minha mãe. Luto por mim. Me resumo a ser egocêntrico, mas verdadeiro.
Pronto.
Vivo, ou sobrevivo, como queiram. Eu não luto por nada. Eu não procuro o bem do mundo. Acho que me recolho a condição de não desejar o mal de ninguém. Ajudar, procurar melhorar o muuuundo é um dever de todos? É uma obrigação? Se for, deve ser por isso que eu não o faço. Odeio leis, dogmas, regras, obrigações e adjacências.
[Incrível como eu só ía colocar uma notinha e já tá virando um texto]
Caros feios, assim segue a minha existência. Cagando e peidando e seguindo a canção. E "feliz". É, nego véi, FELICIDADE.
Eu não tenho dinheiro pra tomar uma dose ali no bar da esquina. Cigarros? Só de unidade, ou pegando da mamãe. Eu não tenho namorada, durmo sozinho sem o carinho de um corpo feminino. Acordo, vivo uma ociosidade inerente ao período de férias, sendo motorista da minha vó, escutando várias todos os dias e permanecendo calado. Nos finais de semana, míseros cinco contos salvam a noite. De intera em intera, compra-se o litro e eu busco a satisfação medíocre de um fulerage, ficar bêbado. No outro dia, ressaqueado, acordo com alguns afazeres mínimos. Depois, recolho-me a arte de "procurar o que fazer". Sem esquecer de todas as noites, encontro marcado em casa, fazendo pizzas, calzones, entregando-os.
E tudo isso, "feliz". Não? Por que não?
Oras, eu tenho onde morar, o que comer, tenho trabalho, tenho lazer. Sem ironia.
O trabalho, que me prende todas as noites em casa, talvez seja o mais gratificante.
Ora, mas quando penso um pouco, lembro de várias reuniões com a galera, tanto aqui do bairro quanto da faculdade, que eu perdi. Tantas vezes que fiquei preso a uma coisa que eu não queria. Tantas coisas que eu perdi. Ah, que merda!
Merda nada! Trabalhar é o que de mais produtivo eu faço. Mesmo que eu não goste, não queira fazer, sempre me sinto no dever de fazer o melhor que eu puder. E só por sentir esse desejo já sei que foi bom.
Que poorra. Eu não tenho muita merda. Tenho a minha vó, que sempre ri das minhas piadas. Meu irmão mais novo, que sempre me faz rir das piadas deles. Tenho meu irmão mais velho, que seja como for, é um exemplo vivo que eu tenho em casa. Ainda tenho a minha mãe, que num faz muita coisa não.. só me ama. Isso sem falar nos amigos, nos meus amores platônicos [as tantas meninas que mexem com a minha cabeça (algumas já com "dono", outras não), mas como bom bunda-mole que eu sou, falta a mim coragem de me expressar], nas viagens que eu faço durante caminhadas, ou em bancos de praças..
Ah, cara, sabe de uma coisa. Todo mundo é feliz. Do jeito que é. Sem mais. Seu bando de feios!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário